terça-feira, 30 de novembro de 2010

SOCIEDADE SECRETA LESBOS: QUINTO CAPÍTULO

Capítulo 5: O Ingresso

Olhou por baixo dos lençóis e se viu vestida em um babydoll seu. Estranhou, uma vez que aquele quarto, não era do alojamento onde estavam suas coisas.
Segurando a cabeça como se temesse que se desprendesse do corpo, tamanha era a dor, esforçou-se para sair debaixo dos cobertores e se pôs de pé, apoiando-se na cabeceira da cama.
Olhou pela janela e reconheceu a rua das fraternidades do campus, caminhou até o banheiro e ingeriu com voracidade dois, três copos de água. Nada matava sua sede.
Jogou água no rosto, e olhando-se no espelho, viu uma mancha roxa no pescoço. Imaginou o que havia acontecido no suposto encontro com Jonh, mas não conseguia se lembrar absolutamente nada da noite que antecedeu aquela ressaca fenomenal que lhe atacara.
Andou pelo quarto tentando recobrar a memória, sem sucesso. Curiosa sobre aquele recanto, abriu o guarda-roupa e surpreendentemente reconheceu suas roupas, ali guardadas.
Abriu a porta e perambulou pelo desconhecido corredor longo, com várias portas. Nas paredes, quadros de fotos, e ao fundo, o grande símbolo da Gama-Tau. Teve certeza, cumprira a tarefa do recrutamento e estava enfim na fraternidade que escolhera. E que havia acontecido, não sabia, mas saboreou um gosto de vitória sobre a petulância desafiadora de Esther, que duvidou que a loirinha conseguisse tal ingresso.
Amy teve que sufocar o grito de susto, quando sentiu uma mão lhe puxar pelo ombro.
-- Ei, loirinha calma... Você está muito assustada!
Era Laurel, tapando a boca de Amy para evitar um escândalo.
-- Laurel, o que aconteceu? Como eu vim parar aqui? E minhas coisas?
-- Ei, loirinha, calma, uma pergunta de cada vez. Mas pra simplificar, seja bem-vinda irmã. Só o que você precisa saber é que conseguiu ingressar na nossa fraternidade. Além disso, outra hora eu te conto. Deixa eu ver seu quarto.
Laurel saiu puxando Amy pela mão, até seu novo quarto. Deu uma olhada em volta e soltou um comentário intrigante:
-- É... Pra ser o quarto da escolhida, até que está simples...
-- Escolhida pra quê?
Laurel lançou um sorriso misterioso, e mudou de assunto deixando Amy com mais interrogações.
-- Então, tá de ressaca?
-- Nossa, nem me fala... Você sabe o que eu bebi?
-- Sei, e tenho um remedinho que pode aliviar esses efeitos. Vamos descer, te preparo. Mas antes, se vista melhor, tem gente que não vai gostar de você se exibindo assim na frente das outras...
-- Quem?
A pergunta de Amy ficou mais uma vez no vácuo... Laurel a apressou, e a loirinha, cheia de dúvidas, seguiu as orientações da veterana, vestindo-se rapidamente para descer até a cozinha.
Sentada à mesa da cozinha espaçosa, Amy observava Laurel preparar um chá elaborado, na sua cabeça, muitas interrogações. Não se ouvia barulhos na casa, parecia que todas ainda sofriam os efeitos na noite de ritual misterioso.
Apesar das perguntas insistentes de Amy sobre a noite passada, sobre sua completa falta de memória, e sobre ela ser a escolhida, a ruiva não se rendeu aos pedidos da loirinha, mudava sempre de assunto sem dar qualquer resposta às indagações de Amy.
-- Agora, loirinha, se prepara porque em alguns dias você mudará seu conceito sobre festa...
-- É? Por quê?
-- Será a festa de boas-vindas às novas irmãs Gama-Tau, e minha querida, as nossas festas são as melhores!
-- Quando será?
-- No próximo final de semana, os preparativos já começaram...
Amy não podia disfarçar a ansiedade, agora, dominando sua mente, junto com as dezenas de perguntas que a perseguia, desde que acordara ali. Aos poucos as demais irmãs da fraternidade surgiam na cozinha, servindo-se de alguma fruta na geladeira, outras experimentando o amargo café, enquanto Amy digeria aquele amontoado de ervas em uma grande xícara servida por Laurel.
Todas que adentravam na cozinha se cumprimentavam com selinhos, exceto em Amy, que ficou decepcionada. A boca das irmãs Gama-Tau pareciam um convite ao beijo, associou que como era novata, ainda não podia desfrutar desse privilégio.
-- Ressaca violenta, né, novata?
A pergunta veio de uma garota sentada no balcão da pia, que se lambuzava com uma torrada encharcada de mel. A visão era sensualíssima, a pele clara, os olhos verdes, os cabelos eram claros, mas só com mechas douradas. O mel da torrada descia pelo decote da camisola de seda. O mesmo mel foi recolhido com o dedo indicador da beldade, sendo levada à boca e chupado com lentidão. Por um instante, Amy sentiu um frio na barriga, e quase não piscou até responder a pergunta:
-- É, e pior que nem sei o que bebi pra estar assim.
-- Esqueça, todas nós já passamos por isso. Com esse treco aí -- apontou para a caneca -- logo você está recuperada.
Em um único pulo, aquela garota estonteante saiu da bancada, passou perto de Laurel, cochichando algo que a ruiva parece não ter gostado, deixando o ambiente sob olhar atento de Amy, que não demorou a perguntar:
-- Quem é ela, Laurel?
Laurel fez uma expressão pouco amável, e respondeu secamente:
-- Ellen. Tá no terceiro ano.
-- Bonita ela, não é?
-- Loirinha, fique longe dela, assim, evita problemas pra todo mundo...
Amy não entendeu a colocação nem mesmo o tom da colega, continuava intrigada. Terminou de ingerir aquele santo remédio que Laurel lhe preparara, e fez menção de levantar-se, quando sentiu uma mão quente, empurrando seu ombro para baixo, impedindo.
-- Está com pressa, novata?
Tomada por um calor que invadiu toda sua pele, Amy virou-se imediatamente ao ouvir a voz conhecida e arrogante de Esther.
-- Não, não tenho pressa alguma... Surpreendida por ter que me aceitar aqui?
Esther sorriu ironicamente, como se não se afetasse com o tom arredio da novata, e respondeu, encarando-a fixamente:
-- Na verdade, não... Mas confesso que cheguei a torcer pra que você conseguisse.
-- Torcer? Mas parecia exatamente o contrário... Por que você torceria pra que eu conseguisse?
-- Pra te ter em minhas mãos, loirinha...
Esther abriu um sorriso vitorioso, saiu da cozinha distribuindo orientações para as demais meninas que estavam nos corredores. Amy não podia deixar de observar as curvas impecáveis da morena, que estava vestida apenas com uma camiseta regata e uma calcinha boxe. As pernas pareciam esculpidas por alguma divindade, torneadas, brilhantes. A loirinha subiu seu olhar até aquele traseiro empinado, firme, apetitoso... Enquanto Esther mexia nas suas madeixas revoltas, envolvendo-as entre as mãos, jogando-as para o lado, deixando seu pescoço à mostra. Notou ainda nos seus braços arranhões, pareciam de unhas. Voltou à memória a cena que Amy testemunhara noites atrás, naquela cabana de madeira no jardim. Nesse momento foi consumida de um sentimento de ciúme inexplicável, pensando: Ela deve ter catado outra menininha, mas dessa vez, a garota deixou marcas nela... Desconheceu-se pensando tal coisa, mas não conseguia desviar os olhos de Esther, que com uma sensualidade arrebatadora, sorria para outras meninas, traçando algum plano para a festa que aconteceria no final de semana seguinte.
-- Amy? Alô? Loirinhaaaa?
Laurel estalou os dedos na frente dos olhos da novata, como se quisesse despertá-la de um estado hipnótico.
-- Desculpa, o que você disse?
-- Amy, eu perguntei se você estava se sentindo melhor.
-- Ah sim, estou bem melhor, muito obrigada, Laurel. Seu remédio é santo mesmo...
-- É mais um segredo da fraternidade, irmã.
Enquanto continuava o papo ameno com Laurel, Amy viu Esther se afastando em direção as escadas, cochichou algo com Rachel e subiu em seguida. Rachel era segundo Laurel, uma espécie de secretária da presidente da fraternidade, braço direito de Esther, eram também as melhores amigas. Parecia ser petulante como ela, mas era, antes de tudo, leal a Esther e a fraternidade.
Em alguns minutos, Rachel tratou de convocar as novatas para uma reunião na sala de estudos da casa. Era necessário ditar algumas regras de convivência, distribuir tarefas para a organização da festa, além de informações pertinentes às normas específicas da Gama-Tau.

Depois do almoço, todas as novatas estavam reunidas no local marcado. Em pé numa postura soberana em um jeans apertado com um top ousado coberto com um moletom no mesmo tom, a presidente da Gama-Tau, com os cabelos completamente presos. Do seu lado, sua fiel escudeira Rachel, a qual começou a dissertar os motivos da reunião.
-- Antes de mais nada, sejam bem-vindas novas irmãs gama! Todas estão aqui por mérito próprio, e gostaríamos de parabenizá-las por isso. Mas toda fraternidade precisa de regras para manter a ordem, seus hábitos, e lógico, ter seus benefícios para todos que a compõem. Vocês devem ter notado que seus pertences já estão colocados em seus quartos, foi uma gentileza nas nossas irmãs secundárias, assim chamamos as irmãs que estão aqui no segundo ano. A arrumação do quarto é tarefa de vocês, as dos demais cômodos, há uma escala que vocês receberão de Jordan, ela é a responsável por definir isso.
Apontou para uma negra espetacular, alta, cabelos muito cacheados soltos, olhos negros puxados, e um sorriso simplesmente incrível. Seu corpo era magérrimo, tinha porte de modelo.
Continuou:
-- A Gama-Tau tem um estatuto próprio, o qual vocês devem segui-lo no que diz respeito à conduta dentro da universidade, na convivência com as irmãs, respeito à hierarquia, ascensão, tudo está detalhado lá. Vocês estão recebendo uma cópia, mas para ajudar nessa adaptação, cada uma de vocês terá nos primeiros meses uma irmã guia que ajudará no que precisarem. Vocês deverão mostrar sua gratidão com pequenos favores que elas requisitarem, isso faz parte da hierarquia.
O clima entre as novatas era de expectativa, nem se perguntavam mais sobre a noite anterior. Toda aquela atmosfera tensa de cobrança e hostilidade da primeira reunião antes da tarefa de recrutamento se desfez, e pela primeira vez, todas se sentiram acolhidas e felizes por estarem ali.
-- As irmãs guias de quase todas são do terceiro ano, as terciárias, exceto por uma, que foi a escolhida da presidente, e sobre ela algumas regras são específicas... Mas isso vocês saberão com o tempo.
Amy sentiu seu corpo tremer, Laurel falara sobre uma escolhida, logo pensou nela mesma como a de Esther. Não sabia se ficava mais irritada por saber que estava mesmo nas mãos da morena, ou ansiosa para estar nas mãos quentes dela em outro sentido. E nessa expectativa, a loirinha ouviu a presidente tomar a palavra, e iniciar sua fala:
-- Todas vocês ajudarão na preparação da festa, como não sabemos ainda o talento ou a aptidão de cada uma, deixaremos à vontade para escolher qual equipe vocês irão se encaixar. Qualquer falha da festa, tomarei como ofensa pessoal, porque temos a tradição de promover as melhores festas do campus, então, pensem nessa responsabilidade.
Esther ainda deu algumas orientações acerca da festa a fantasia, tema escolhido para a festança. Advertiu sobre a qualidade das comidas e bebidas, em seguida, anunciou o nome das respectivas irmãs guia de cada novata, não citando o nome de Amy, que, logicamente, ficou intrigada, e mesmo temendo a resposta, perguntou em bom tom:
-- Quem será a minha irmã guia?
Esther sorriu, olhou para loirinha, e respondeu com sarcasmo:
-- Não lhe parece óbvio?
-- O que exatamente é óbvio?
-- Você é a minha escolhida, te disse que você estava em minhas mãos...

2ª temporada: Porque sei que é amor - QUINTO CAPÍTULO

CAPÍTULO 5 : DE VOLTA A REALIDADE


-Alô. Ok, estou a caminho - respondeu Suzana friamente.

- Alô, sou eu, pois não... Sim, chego em alguns minutos – ao mesmo tempo atendi.

Vesti o mesmo corsário que a essa altura já estava seco, Suzana emprestou-me uma camiseta, nos trocamos juntas rapidamente e nos dirigimos ao hospital.Muitos médicos foram chamados para atender as vítimas de um desabamento ocorrido por causa da forte chuva no morro do Alemão, eram muitos os feridos. 

Durante o trajeto não conversamos sobre o que acabara de acontecer conosco, ao chegarmos no estacionamento, enquanto desconectava o cinto de segurança, Suzana, me disse:

- Isabella, eu gostaria que você fosse discreta sobre o que aconteceu hoje... Quero evitar fofocas, você entende?

- Não se preocupe, doutora, eu entendo – respondi irritada, saindo do carro.

Caminhei pelo estacionamento até a entrada do hospital com passos apressados, experimentando pela primeira vez uma raiva desproporcional por Suzana. Como ela poderia ser tão insensível? O que ela pensava? Que eu sairia espalhando pelo hospital que transei com a chefe da urgência? Que tipo de pessoa ela achava que eu era? 

No fundo, o maior motivo da minha irritação era outro, desejava que Suzana se despedisse com um beijo, me dissesse algo como: nos falamos mais tarde... Como se me assegurasse que aquela noite tinha sido mais do que sexo pra ela... Porque eu tinha certeza que para mim isso era verdade. O medo de me apegar e ser decepcionada aumentava em mim aquele sentimento de mágoa diante daquele comentário de Suzana, uma vez que eu já me sentia envolvida por aquela mulher.

Entramos pela madrugada atendendo aos feridos, Jessica atendeu comigo os pacientes com problemas neurológicos, evitei ao máximo descer ao Pronto Socorro para não encontrar Drª Suzana. 

Por volta das três da manhã desci para a cantina com Jéssica e, qual não foi meu susto, ao dar de cara com Drª Suzana no balcão. 

Jessica a cumprimentou, eu desviei meus olhos dela, me dirigindo até o caixa, em seguida sentei-me a espera de Jessica. Suzana sentou-se sozinha em uma mesa próxima, por várias vezes nossos olhares se cruzaram, mas eu desviava meu rosto todas as vezes, deixando clara minha mágoa com seu último comentário no carro. 

Ao amanhecer, o Pronto Socorro estava tranqüilo, Carlos se apresentou para a troca de plantão, assim podia voltar pra casa. Guardei meu material, meu jaleco no armário do vestiário dos residentes, e fui em direção ao ponto de táxi, não estava acostumada com os horários dos ônibus e meu corpo pedia descanso urgente.

O domingo amanheceu chuvoso, o que me ajudou a dormir profundamente, apesar da raiva e da decepção sofrida na noite anterior. Aliás, a noite anterior me deu a definição perfeita de prazer, de entrega, e me violentou em seguida com a insensibilidade de Suzana. Ela foi a protagonista e antagonista daquela noite marcante. 

Só despertei no meio da tarde, meu primeiro pensamento ao acordar foi ela... Me olhei no espelho do banheiro depois de lavar meu rosto, notei no meu pescoço uma marca roxa que nunca tive, como minha pele era extremamente branca, tal marca sobressaltava facilmente, as lembranças da boca de Suzana me tomando vieram à tona, renovando meu desejo aliado a raiva despertada pelas palavras na nossa despedida.

A semana começou intensa, alguns casos clínicos interessantes surgiram, nos tomando bastante tempo em pesquisa, e realização de procedimentos para levantar o diagnóstico. Entre meus colegas, os comentários sobre as marcas no meu pescoço viraram motivo de especulação, eu fugia de qualquer comentário. Fazia questão de não descer para o Pronto Socorro evitando o encontro com Dra Suzana, entretanto, no final da semana, tal encontro foi inevitável:

- Por favor, segure a porta! - eu gritei para alguém que entrara antes de mim no elevador, sendo atendida no meu pedido.

Qual não foi minha surpresa ao entrar e dar de cara com a Dra Suzana, sozinha no elevador, me perguntou:

- Sobe? 

- Sexto andar, por favor – respondi de cabeça baixa ajeitando meu jaleco.

- Vamos para o mesmo andar, então. 

O silêncio tomou de conta do elevador, para mim aqueles dois minutos duraram uma eternidade. Não olhá-la para mim era impossível e não podia demonstrar ansiedade diante dela. Ao chegarmos ao sexto andar, andamos na mesma direção, mas eu apressei os passos a fim de me afastar dela, entretanto, Suzana me alcançou, empurrando-me rapidamente pra sala de almoxarifado no final do corredor:

- Você enlouqueceu? O que aconteceu com a discrição da Dra Suzana? - eu disse num tom provocativo.

- Pára de me chamar assim... Pow Isa... Estamos só nós aqui... Por que você está me ignorando assim? – Suzana falou com um olhar magoado.

-Eu te ignorar? Eu só estou acatando sua ordem doutora... Não fui discreta o suficiente?

- Por que você está com tanta raiva de mim? Tivemos um dia incrível juntas, nem me lembro da última vez que estive tão feliz, leve, com alguém... A noite foi absolutamente maravilhosa e você me deixa falando sozinha no carro ao nos despedirmos e me evita, me ignora a semana toda... Que decepção Isabella, eu não podia imaginar que tanta doçura vinda de você era tudo fachada... Você me usou, quando me teve, perdeu a graça não foi?

Ouvi aquilo tudo completamente confusa, já não fazia sentido o que pensei sobre Suzana ser insensível, me dei conta que saí do carro sem concluir a conversa com ela, e o que ela pediu sobre discrição não tinha nada de absurdo pensando bem. Passei a mão entre os cabelos, caminhei pelo pouco espaço naquela sala, até que Suzana aumentou seu tom de voz:

- Fala Isabella! 

- Eu... Não sei o que dizer, Suzana... Nunca senti nada parecido por alguém como senti naquele dia, a noite então, me deu a sensação que nunca havia sido beijada, tocada até aquele momento... Mas... Quando viemos para cá, você foi seca me pedindo discrição... Eu fiquei completamente insegura, atribui insensibilidade ao seu comentário, tive medo que eu fosse pra você só mais uma transa, fiquei possessa de raiva, não sei porque fiquei tão magoada... 

- Isa... Você não me deixou nem concluir, saiu batendo a porta do carro e quase correndo pelo estacionamento, em seguida fugiu de mim todas as vezes que nos esbarramos, pensei em te ligar, mas eu pela primeira vez na vida estava insegura, pensando que talvez você não tivesse gostado... E... Resolvi respeitar – Suzana falou timidamente.

- Você não sentiu meu corpo? Como poderia não ter gostado? Nunca imaginei que uma mulher pudesse me causar tudo aquilo... Aliás nem sabia que meu corpo era capaz de sentir tamanho prazer – falei nervosa.

- Isa... Minha bela... - Suzana sussurrou se aproximando.

Meu nome sendo pronunciado por aquela voz, naquele tom era doce aos meus ouvidos, era sensual, me sentia mesmo “sua bela”. Aquela expressão no rosto de Suzana, me tirou do sério, fui em direção aquela boca e a tomei, jogando seu corpo contra a mesa, Suzana entrelaçou seus dedos entre meus cabelos loiros, dirigiu sua boca até meus ouvidos lambendo o lóbulo da minha orelha gemendo e repetindo: 

- Isa, minha bela... 

Eu apertava sua cintura e deslizava minhas mãos, levantando seu jaleco entre suas nádegas cobertas por um jeans justo, desejando arrancá-lo e sentir de novo seu sexo molhado... Antes que transássemos ali mesmo, me afastei de Suzana que respirava acelerado me olhando como quem não entendesse a tortura que eu estava impondo em frear aquele amasso.

- Eu preciso... Fazer algumas coisas... – eu disse ofegante olhando para Suzana, que mordia os lábios.


- As coisas que você tem que fazer são melhores do que a que você estava fazendo? – Suzana retrucou sensualmente, dessa vez puxando os bolsos do meu jaleco me deixando bem próxima do seu corpo.

Minhas pernas tremiam, como eu desejava ser possuída ali mesmo, mas minha razão me prendia, a qualquer momento poderíamos ser surpreendidas naquela sala, então me afastei mais uma vez pois sabia que não resistiria a sua boca por mais alguns segundos:

- Suzana, não é certo... Aqui... 

Suzana calou-me com um beijo ardente, roubando minha sensatez, murmurando:

- Vamos sair daqui agora antes que eu não responda por mim... Vamos para meu apartamento... 

- O meu... E´... Mais perto... – falei com voz trêmula

Saímos do hospital sem dar muitas explicações, com uma desculpa que não passávamos bem. Em menos de meia hora eu estava chegando ao meu apartamento, aguardando ansiosa a chegada de Suzana, olhava-me no espelho, perfumei-me, ajeitava meus cabelos, parecendo uma adolescente apaixonada esperando a visita de seu primeiro namorado. 

Pudera... Nunca passei por essa sensação, nenhum garoto despertou isso, muito menos uma garota, eu sabia que eu estava descobrindo algo mais que prazer.

Em minutos o interfone toca, antes que eu chegasse para atendê-lo, ouvi que alguém atendera, então lembrei-me imediatamente: Dona Lúcia! Claro, era dia ainda, ela estava em casa! Apressei-me e me adiantei:

- Dona Lúcia, é pra mim, pode deixar subir.

- A menina em casa essa hora? Alguma coisa aconteceu?

- Está tudo bem Dona Lúcia, a senhora está dispensada, pode ir mais cedo pra casa, vou estudar com uma amiga para uma prova.

- Ah menina... Por que não me avisou? Vou deixar um lanchinho preparado, e o jantar também, pode ir pro seu quarto de estudo que eu levo a moça lá.

Antes que eu discordasse da gentileza de Dona Lúcia, afinal queria mesmo ficar sozinha com Suzana, a campainha tocou, corri para abrir, e outra vez antes que eu dissesse algo, Suzana avançou em mim me roubando um beijo cheio de paixão, sem se dar conta da senhora que nos assistia.

O momento de paixão foi interrompido pelo barulho de um prato se estraçalhando no chão, era o prato que estava nas mãos de Dona Lúcia, que soltou diante do susto de ver a cena. Tenho que confessar que a cara que aquela senhora apresentava, era de longe a expressão mais engraçada que já vira... Suzana olhava para mim com uma interrogação no rosto.

-Dona Lúcia... Eh... Não precisa preparar nada... Estamos sem fome... Vejo a senhora na segunda, mas obrigada de qualquer forma.

A senhora continuou estática, com a mão parada como se ainda estivesse segurando o prato, virou-se atordoada em direção a cozinha, enquanto eu e Suzana segurávamos o riso. 

Puxei Suzana pela cintura, e fomos trocando beijos suaves até a porta do meu quarto. Suzana saiu de minha boca, descendo seus lábios pelo meu pescoço, empurrando-me contra a parede, me suspendendo pelas pernas. Envolvi minhas pernas em sua cintura e assim ela me conduziu até a cama, me jogando nela e me despindo com agressividade.

Hoje é dia de dicas quentes!

Pois é meninas, hoje resolvi postar algumas dicas mais calientes sobre um assunto que vocês adoram (e eu também, lógico!): SEXO! Os comentários de vocês nos meus contos e nos depoimentos deixam muito claro o quanto vocês são curiosas e entendidas no assunto... Então para apimentar e aperfeiçoar esse quesito fundamental em um relacionamento amoroso.

Sexo Oral



Para a maioria das mulheres, o sexo oral é a maneira mais eficiente de atingir o clímax por proporcionar calor, umidade e suavidade no ponto certo no clitóris, a língua atiça e os lábios colados ao redor aumentam a satisfação. Inserir a língua dentro da vagina e explorar o caminho a sua volta sem pressa é a primeira dica. Importante: avise sobre o que você está sentindo para que o orgasmo iminente não seja interrompido e você fique frustrada no "quase lá".

O clitóris tem uma única função:dar prazer, por isso, é altamente sensível, assim,qualquer alteração de pressão, velocidade e movimento será sentida pela mulher, logo tal sensibilidade tem que ser explorada. Aprenda a reconhecer as reações do corpo de sua amada: durante o sexo oral, se a mulher gosta do que você está fazendo, suas coxas e sua pélvis vão relaxar e ela se oferecerá à sua boca ainda mais, se a pressão for exagerada certamente ela se retrairá.Os dedos podem ajudar na pressão entre os lábios bem próximo ao clitóris enquanto a língua o massageia.
O uso de gel com sabor, incrementos como a halls preta, gelo, podem esquentar as coisas potencializando o clímax, experimentem por que vale a pena!

Tribadismo:

Muitas lésbicas já ouviram falar no tribadismo ou no frottage (vem do francês esfregar), ou até no chamado esfreganço seco, mas ainda não perceberam o que significa, embora na realidade muitas já o tenham praticado inúmeras vezes.

O tribadismo é simplesmente o acto de roçar os genitais contra outra parte do corpo de outra pessoa. O tribadismo é muito apreciado por lésbicas pois é extremamente sensual e intenso, pois significa que os corpos se tocam, especialmente as partes íntimas. As formas de tribadismo mais comuns são: o roçar da parte genital na perna da outra pessoa, no osso púbico, ou noutra parte do corpo. Este tipo de estimulação genital pode levar ao orgasmo. Pode ser feito com, ou sem roupa, mas se tem uma zona genital muito sensível deverá sentir mais prazer com a estimulação indireta.


Continuem acompanhando, em breve outras dicas!

Por que mais mulheres estão provando o amor entre mulheres - Nova

Fuçando por aí encontrei essa reportagem que julguei interessante para lançar nossa primeira enquete, participem!

Por que mais mulheres estão provando o amor entre mulheres - Nova

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SOCIEDADE SECRETA LESBOS: QUARTO CAPÍTULO

CAPÍTULO 4: O RITUAL


O dia esperado chegou.

Amy tratou de atiçar ainda mais John, para que ele não desistisse do tal encontro. Foi assistir ao seu treino, usando uma mini-saia e uma camiseta regata. Após alguns minutos, seu cruzar de pernas na arquibancada tirou a atenção do jogador, que tentava conter seu tesão jogando água fria na cabeça e na nuca.

A loirinha se divertia com isso, puxou do bolso um pirulito e, quase que em movimentos obscenos, o deliciou enquanto encarava John. Foi assim até o momento que as líderes de torcida entraram no campo, aí Amy se retirou sorrateiramente sob o olhar atento do quarterback.

As sete da noite, as recrutas deveriam se apresentar na casa da Gama-Tau, alguma espécie de ritual as aguardaria antes de serem levadas ao local escolhido para apresentação de suas tarefas cumpridas.

A casa estava com ares misteriosos, todos os membros vestiam capas e máscaras, e era impossível reconhecer qualquer uma. As recrutas foram vendadas e conduzidas por escadarias no subsolo da casa.

O clima era de expectativa, algumas esboçavam medo, mas Amy estava tranqüila, era a primeira da fila, uma mão quente segurava a sua, conduzindo-a. Inexplicavelmente, a loirinha sentia seu corpo arrepiar com o calor daquela mão.

Caminharam alguns metros por túneis frios, ao longe se ouvia sons de música instrumental, batidas fortes de tambores, misturadas a sons de cordas, aumentando a atmosfera de mistério.

As recrutas foram posicionadas em fileira e só aí as vendas foram retiradas, os olhos de todas se perderam naquele cenário. A Gama –Tau caprichou na produção do ritual, aumentando a expectativa de algumas, como Amy, e o pavor de outras.

Tratava-se de um descampado, mas envolvido por árvores altas. Não conseguia imaginar como John chegaria ali e logo comprovar que cumprira a tarefa. Nem de longe era o local que ela havia marcado com ele, a ordem era que marcasse o encontro para uma praça próxima aos laboratórios de física.

Todo o ambiente era cercado por tochas altas, lateralmente havia várias estacas fincadas na terra e, ao centro, uma pequena chama que saía de uma espécie de pira, à frente das recrutas, degraus de pedras, neles, o que poderia ser as irmãs gama-tau vestidas em capas com capuz, mantinham o ar misterioso.

Para qualquer leigo, o cenário poderia aparentar um templo de bruxaria ou algo parecido, algumas meninas tentavam cochichar algo umas com as outras, sendo repreendidas com uma chicoteada na areia das guardiãs da chama, que formavam um semi-círculo em volta da pira.

Amy, muito curiosa, tentava identificar algum gesto ou traço conhecido entre as mascaradas: em vão, nem ao menos sabia distinguir quem lhe conduzira. Não era possível perceber de onde vinha a música, mas ela contribuía para aumentar a tensão entre as recrutas.

E, de onde ninguém sabe, uma voz feminina surgiu, voz desconhecida, de uma mulher mais velha, que se declarou membro vitalício da gama-tau, abriu o ritual com o discurso falando sobre as armas do poder, e como deve ser a vida das mulheres que detém essa força: nunca baixar a cabeça para dificuldades, vencer tudo e todos em prol de seus objetivos e, claro, manter seus inimigos aos seus pés e seus amigos ao seu lado...

As palavras eram fortes, incisivas, inspiravam algumas, especialmente Amy que tinha certeza que a exigência para seu ingresso fora cumprida.

Foi anunciado, então, que as recrutas deveriam apresentar sua tarefa cumprida. Todas se perguntavam como, uma vez que sequer sabiam onde estavam, que dirá trazer seus alvos de sedução até ali.

As recrutas foram novamente vendadas e levadas até perto da chama. Uma série de palavras de ordem desconexas eram repetidas pelas guardiãs da chama, Amy sentiu mais uma vez a mão quente, elétrica, que lhe conduzira, tocando as suas. Sentiu em volta de sua cintura braços quentes que a envolviam por trás.

Atribuiu tanto calor à proximidade da pira com fogo, mas o calor que ela sentia vinha de dentro, uma sensação intensa tomava seu corpo à medida que sentia lábios roçarem em seu pescoço, e a mão quente segurar seu rosto, colocando alguns dedos em sua boca. Dedos suaves, nervosos... Sentiu um líquido descer por sua boca, amargo e morno, teve um impulso de colocar pra fora, mas as mãos que a envolviam prenderam seus lábios, forçando a ingestão daquele fel que desceu por sua garganta com aspereza.

Amy não sentiu mais nada, em minutos seu corpo estava dormente, o chão parecia ter degraus da altura de seus ombros, a cabeça pesava e mal podia notar as peças de roupas que usava sendo tiradas. Sentiu apenas que um tecido a envolvia.

A venda foi retirada, com uma visão turva, apertou os olhos na direção das estacas fincadas no chão e viu ali enfileirados e amarrados, homens e mulheres usando apenas roupas íntimas, identificou com dificuldade John, com os pés e mãos amarrados junto à estaca, qual acusado pela inquisição na idade média, pronto para o sacrifício.

Associou então que ali estava a representação de sua tarefa cumprida, mas o ritual ainda exigia outra tarefa das recrutas.

Pelo menos cinco meninas não conseguiram atrair seus alvos, e para elas, as futuras irmãs gama-tau deveriam firmar seu poder de sedução, ensinando-lhes como as armas do domínio de mulheres poderosas agem na conquista de seus objetivos. Era o que a mesma voz do discurso explicava.

As recrutas que não cumpriram a tarefa, seriam sacrificadas, mas não se tratava de um sacrifício humano, pelo menos algo que envolvesse sangue ou carne... Elas seriam exemplo de como o poder é capaz de dominar o corpo e os desejos latentes em cada um que se submetem a uma gama-tau.

As cinco meninas estavam à frente das estacas de madeira, com os alvos conquistados pelas demais, todos estavam visivelmente com aparência atordoada, como se estivessem embriagados ou dopados por algo.

Cabia às novas irmãs exercerem seu domínio e comandarem o que se seguiu. Diante dos olhares pervertidos das encapuzadas. O ritmo da música mudou, não se ouvia tambores nem cordas, mas uma batida sensual, eletrônica, que parecia tomar posse do corpo das meninas que foram levadas entre beijos ardentes pelas iniciadas até próximo às estacas, onde os alvos da tarefa de recrutamento permaneciam amarrados.

Amy colocava diante de John a antipática Jesse, que estava quase que possessa por um espírito vulgar, provocando-o até sentir a ereção do rapaz. Amy desamarrou-o assim como outras iniciadas fizeram com seus alvos, transformando aquele cenário de mistério em uma grande orgia entre sacrificadas e alvos, enquanto as iniciadas eram tiradas daquele festival de exposição de corpos nus pelas irmãs encapuzadas.

Amy não sentia seu corpo, mas a cena que via a excitava profundamente. Envolvida em um tecido fino, experimentava ondas de calor quando sentia o mesmo abraço quente por trás, com uma língua suplicante raspando em sua nuca, seus olhos viram as iniciadas passarem de mão em mão entre as encapuzadas, enquanto perto das estacas a orgia continuava na troca de casais.

Ela, no entanto, se mantinha envolvida, tomada pelas mesmas mãos macias e quentes que ainda a abraçava por trás, penetrava seu sexo encharcado suspendendo seu corpo a cada estocada, arrancando gemidos roucos da loirinha que acreditava estar em um sonho erótico. Ansiava em sentir aquela boca quente na sua, queria aquele corpo incendiado, mas sequer sabia se aquilo era real.

Segurava os braços que a envolviam com força, enterrando suas unhas naquela pele quente a cada movimento que os dedos tórridos invadiam suas entranhas, nunca experimentara seu corpo em brasas daquela forma, sentiu que sua vida de fato mudaria depois daquela fantasia, porque se assim o fosse, ela buscaria trazê-la para o seu mundo real.

A loirinha acordou em uma macia cama de solteiro.

Olhou em volta, era um quarto bem decorado em tons pastel, cortinas na janela, à frente da cama uma escrivaninha, do lado um criado mudo com um abajur delicado. Não reconhecia o local. Deu mais uma olhada, encontrou um guarda-roupas branco.

Fez menção de se levantar, mas não conseguiu, sua cabeça girava, o corpo estava mais pesado e na boca uma secura inédita, misturada a uma náusea insuportável, parecia uma ressaca, mas multiplicada a um exponencial desconhecido. Mas o pior de tudo, era o vazio na memória, o oco que ocupava a sua mente com interrogações sobre a noite anterior.

1ª temporada: Porque sei que é amor - CAPÍTULO 4

CAPÍTULO 4: A URGÊNCIA DE AMAR


Em um gesto igualmente impulsivo, retirei minha mão da perna de Suzana, que sorriu com minha reação. A chuva não cessava e talvez por isso, perdemos o sinal do canal que assistíamos ao filme, em seguida uma queda de energia deixou o apartamento no breu e, mais uma vez, avancei em direção a Suzana, buscando sua proteção.

Senti seu riso, ela virou-se em direção ao seu celular e o ligou para iluminar seu percurso até a estante, onde havia algumas velas decorativas, levou-as à cozinha e voltou para o meu lado, colocando uma vela na estante e outra na mesa do telefone, do lado do sofá.

Aquela penumbra definia ainda mais seus belos traços, seu rosto voltou-se para mim e num tom baixo de voz ela me pediu docemente:

- Relaxe, estou bem aqui do seu lado... Encoste aqui – falou apontando com as mãos para seu ombro.

Recostei-me sobre seu ombro nu, naquela posição, podia ver seus seios pelo decote da camisola, Suzana abraçou-me encostando sua cabeça na minha, ousei deslizar minha mão por sua cintura, deixando-nos abraçadas.

Eu podia sentir sua respiração acelerar, enquanto descia suas mãos pelos meus braços. À medida que ela apertava meu corpo contra o seu, proporcionalmente eu apertava sua cintura e, gradativamente, sentia meu corpo ser tomado por um calor incontrolável, misturado a um frio na barriga que descia para baixo do meu ventre...

Senti os lábios de Suzana quentes roçando na minha testa, sua respiração no meu rosto era quente, aquele roçar me excitava intensamente, impulsionando minhas mãos a passearem no abdômen de Suzana, que tremia com meu movimento.

Aquela dança de movimentos suaves durou alguns minutos, até que Suzana segurou meu pescoço com a mão que estava livre, deixando meu rosto de frente para o seu, fechei meus olhos respirando ofegante, dessa vez a minha asma era inocente...

Nossos corpos tremiam, até nossos lábios se encostarem, Suzana beijou-me delicadamente a princípio, até sentir minha boca se abrir, aí então ela me invadiu com sua língua quente, sugando a minha com voracidade. Eu correspondia aquele desejo seguindo os movimentos da língua e dos lábios de Suzana, esta foi impondo o peso do seu corpo sobre o meu e me deixei cair no sofá, segurando seu quadril, que buscava espaço entre as minhas pernas.

Instintivamente abri minhas pernas, enquanto subia minhas mãos por baixo da camisola de Suzana, sentindo a maciez de sua pele quente e arrepiada. Suzana movimentava-se em cima de mim enquanto suas mãos deslizavam-se por baixo daquele pijama que me aquecia, mas naquele momento pedia pra ser tirado imediatamente. Como quem escutasse meus pensamentos, Suzana abriu os botões e desceu pelo meu pescoço até meus seios, à essa altura com os mamilos rígidos, beijando e chupando em vários pontos. Nesse momento meu sexo estava inundado de tesão, percebendo isso, Suzana desceu suas mãos por baixo do elástico da calça do pijama, sentindo meu sexo molhado e trêmulo. Naquele movimento, eu apertava suas coxas, em um pedido que ela entrasse em mim e me tomasse como sua.

A sintonia dos nossos corpos era perfeita, Suzana parecia traduzir o que meu corpo pedia, assim, deixou–me inteiramente nua, devorando com sua boca cada pedaço meu, até que uma de suas mãos acariciou minha virilha. Eu já me contorcia convidando-a para me tomar inteira.

Ela não se demorou em aceitar o convite, penetrou-me com dois dedos massageando meu clitóris, o silêncio do momento foi rompido com gemidos mais altos, que não pude conter diante do prazer que sentia ali. Suzana intensificava as estocadas ajudando com movimentos de quadris sobre mim, enquanto lambia e chupava meu pescoço e meu queixo.

Quando eu estava prestes a explodir em um delicioso orgasmo, o qual nunca experimentara antes, Suzana parou, retirando seus dedos de mim, sorrindo maliciosa, sussurrando no meu ouvido:

- Ainda não...

- Como assim? Você vai me deixar nesse estado? Você é sádica por acaso? - desafiei-a com indignação.


- Quero que você goze comigo...

Continuou sussurrando, mordiscando minha orelha, descendo até meu sexo ensopado, beijando e lambendo minha virilha e deslizando até meus grandes lábios, alternando entre beijos e lambidas, afastou meus pequenos lábios com seus dedos e mergulhou sua boca ardente no meu sexo, empurrava sua língua sugando a explosão do meu gozo, eu empurrava ainda mais meu sexo na sua boca, enquanto liberava um gemido que parecia preso por vinte e três anos... Eu parecia experimentar uma libertação. Sem pensar, lambi a orelha de Suzana, que descansava sobre mim e ainda ofegante disse-lhe sensualmente:

- Quero sentir você em mim inteira... Quero sentir seu gozo... - disse isso levantando aquela camisola... Minhas mãos passearam até aquela calcinha de algodão que anteriormente me enlouquecera, e arranquei-a, puxando Suzana inteiramente nua sobre mim.

Continuei beijando-a com volúpia, e a joguei na posição contrária, ficando por cima dela, meu sexo ainda estava ensopado, e senti o mesmo no sexo de Suzana, rocei meu sexo com o seu, o que liberou gemidos roucos de Suzana, excitando-me ainda mais.

Quando me deliciava sugando seus seios, beijando sua barriga, enquanto via Suzana fechar os olhos e morder os lábios, fomos surpreendidas com a volta da energia elétrica, deixando-nos de repente tímidas com tanta luz.

Ficamos abraçadas por alguns minutos, ela acariciava meus cabelos, e eu retribuía o carinho, acariciando sua barriga. Sabíamos que havia muita coisa a ser dita, mas não existia disposição naquele instante, minha vontade era continuar o que a chegada da luz interrompera, nunca me senti tão segura e tão sedenta de alguém como estava com Suzana.

O momento de carinho foi interrompido pelos nossos celulares tocando ao mesmo tempo, era do hospital, éramos obrigadas a atender.

Bloomington - Filme

Mais uma dica de filme meninas, abaixo o link que vocês podem usar para baixar.
Uma moça que foi atriz na infância matricula-se em uma faculdade para dar um novo rumo à sua vida. Lá, ela conhece uma professora que a seduz e as duas começam um romance proibido. Quando a ex-atriz recebe uma proposta para voltar a Hollywood, o romance é posto em cheque, e ela precisará escolher entre a carreira e seu primeiro amor.





http://www.fileserve.com/file/nkZuNgy

domingo, 28 de novembro de 2010

SOCIEDADE SECRETA LESBOS - CAPÍTULO 3

Capítulo 3


Amy se perdia entre o tesão que sentia ao testemunhar aquela cena e o mar de interrogações sobre si mesma, com aquela reação. 

Nunca vira antes duas mulheres se beijando, talvez fosse só susto... Mas não era. Por mais ridícula que a situação parecesse, ela não conseguia tirar os olhos clandestinos daquele esconderijo, na noite que esfriava rapidamente com o cessar da chuva. 

Ela continuou observando Esther empurrar a cabeça da menor, fazendo-a ajoelhar-se entre suas pernas, abrindo e descendo seu short preso apenas por um cadarço. 

A expressão de prazer nos belos traços da morena provocava uma amontoado de emoções inéditas no corpo de Amy, que excitava-se vendo o gozo se formar no sorriso perverso de Esther, que empurrava com força a cabeça da loirinha magrela em direção ao seu sexo.

A novata saiu dali sentindo as pernas tremerem, mais que isso elas vibravam, o que seria isso? A vibração não vinha de sua excitação, mas do celular de John, surrupiado e escondido por Amy dentro de seu jeans, o visor mostrava: Jenny.

Logicamente a loirinha não atendeu, seguiu para o seu quarto ainda com o som dos gemidos de Esther gravados em sua mente. Surpreendeu-se que uma mulher tão feminina fosse lésbica, sua idéia de mulheres homossexuais eram bem restrita. 

Mas naquela noite, mesmo contra a vontade, Amy pensou naquela face de gozo intenso de Esther quando tomou seu banho. Pela primeira vez, ousou tocar-se pensando em alguém e justamente em uma mulher e pra piorar sua situação, a mulher que se tornara alvo de sua antipatia e raiva.

A noite fora tomada pelos mesmos pensamentos, em sua cama. Amy sentia seu corpo esquentar quando lembrava da cena, aquela sensação era inexplicável. Agora ela se punia, se martirizava por não conseguir afastar da sua mente o que testemunhara.

“O que é isso Amy Anderson? O que está passando pela sua cabeça sua estúpida? Eram duas mulheres! A arrogante da Esther, justo ela!” 

Por mais que racionalmente Amy odiasse rememorar aquela imagem, essa foi a última antes que adormecesse. 

Sentiu Esther puxar seu corpo, para cima do seu, e o despir com urgência, explorando cada minúcia de sua pele ardente, saboreando o suor que se misturava com seu líquido quente inundando sua cavidade, cravou suas unhas nas costas suadas e ardentes, daquela pele morena, quando Esther penetrou seus dedos, sorrindo com aqueles lábios carnudos envolventes... ”Vai, vai Esther, me faz sua, me faz gozar...”.

-Amy????

Amy foi arrancada do seu sonho erótico por sua companheira de quarto, completamente assustada pelo estado da loirinha, suada, com face ruborizada, e um sorriso de prazer nos lábios, balbuciando alguma coisa que ela não soube decifrar, mas o nome Esther ficou claro... 

- Amy com o que você estava sonhando?
-Sonhando? – Amy perguntou enquanto se refazia, buscando tempo para criar uma desculpa.

-…, você estava se remexendo toda aí, suando, pensei que estivesse passando mal, me preocupei... 

-Ah Lisa... Sonhei que eu dava uns tapas naquela petulante da Esther, o sonho era uma briga com ela... – Amy sequer olhou pra companheira de quarto enquanto soltava essa mentira deslavada... 

-Briga? Então até no sonho você saiu perdendo na briga com a Esther... 

Lisa saiu do quarto deixando Amy com a dúvida se tinha a convencido ou não, mas já não importava, o que a incomodava era a imagem de Esther, e agora as sensações do seu sonho erótico com ela que não a deixavam em paz. Acordou com sua calcinha molhada, quase chegou a sentir tamanho era seu desejo, a boca de Esther na sua, definitivamente a morena roubara as atenções da novata.

Era quinta, restava apenas um dia para terminar o plano para seduzir John, tinha em seu poder o celular do rapaz, que resolvera deixar desligado depois de inúmeras ligações de uma tal Jen, devia ser a tal presidente da Beta-Lo, sua namorada. 

Seguiu para o refeitório depois de uma escolha perfeita para o seu plano de sedução, não podia ser vulgar, nem sensual descaradamente, optou então por um vestido de alça em tom claro, mas de frente única, à frente um decote discreto, escondia o que devia para atiçar a cobiça dos rapazes que ela atravessou pelo caminho... Não se tratava só de sua roupa, Amy desfilava uma atitude tímida, mas cheia de sensualidade, a própria Lisa comentou:

- Parece que seu sonho te fez muito bem... 

- Ah, não enche, Lisa... 

Lisa sorriu vendo que Amy ficara envergonhada com seu comentário. 

Mantinha os cabelos molhados, ao sentar-se na mesa com sua bandeja, notou a presença de John em uma mesa próxima, acompanhado de uma jovem do tipo líder de torcida, cabelos loiros longos escovados, roupas em tom de rosa, com um ar de superioridade irritante, deduziu que seria a tal Jen. A novata então encheu-se de charme, envolveu seus cabelos em um coque, deixando sua nuca desnuda, com alguns fios soltos apenas.

Amy encarava com discrição John, que retribuía o gesto com mais descaramento, percebeu aí que seu alvo estava onde ela queria, em suas mãos... 

Sem que ninguém mais notasse, exibiu para John seu celular, em seguida o guardou novamente dentro de sua bolsa de lápis, o próximo encontro com o jogador, estaria encaminhado. 

Distraída com seu jogo de sedução, Amy não notou a chegada de Esther, acompanhada de Rachel e Laurel. A morena parou os olhares de todos no refeitório, exibindo a perfeição de suas curvas num jeans justo de cintura muito baixa, revelando sua tatuagem, uma flor de lótus no cóccix, um moletom curto, com uma camiseta deixando sua barriga impecavelmente exposta aos olhares de cobiça de homens e mulheres naquele lugar.

Lisa, ao ver a entrada triunfante da presidente da Gama-Tau, não conteve o comentário cheio de malícia:

-Olha ai a personagem dos seus sonhos, Amy... 

Como um reflexo, Amy voltou seu corpo em direção ao olhar de Lisa, não sabia que Esther estava tão próxima, seus olhos ficaram na altura do umbigo da morena que estava logo atrás dela. 

Imediatamente Amy sentiu seu coração galopar no peito, uma gota de suor surgiu pela sua nuca descendo pelo trajeto de sua coluna, foi um fração de segundos, que pareceu se dá em câmera lenta, até Amy levantar seus olhos e encontrar os olhos castanhos amendoados de Esther, que lhe olhava com desdém.

- Perdeu alguma coisa aí, novata?

Amy retomou sua postura com a aspereza das palavras de Esther, cumprimentou Laurel com um sorriso sincero e deu as costas às suas supostas futuras irmãs de fraternidade, que andaram em direção a fila para servir-se do café da manhã. 

A loirinha não conseguiu evitar de fixar os olhos no traseiro de Esther, imaginando o movimento deles no seu sonho, nem tampouco deixava de associar aquela face latina com a imagem de gozo que ela testemunhara no barraco de madeira na noite anterior. 

Notou a loira magrela parar à frente de Esther, e a reconheceu. Era a mesma que estava entre as pernas na morena... Viu Esther dispensar a menina rapidamente, não lhe dando a menor atenção, era a arrogância em pessoa.


Foi tirada de seu estado de contemplação com um empurrão nas costas, algum menino se desequilibrou caindo por cima da mesa que Amy estava sentada, o pequeno incidente fora provocado por John, que aproveitou a movimentação para colocar nas mãos de Amy um guardanapo no qual estava escrito:

“Encontre-me no mesmo galpão em vinte minutos”

Era hora de outra etapa da tarefa de recrutamento. Saiu do refeitório sozinha, para irritação de Lisa, que contava com a companheira para procurarem juntas as salas das suas respectivas aulas naquele dia. Mas na primeira semana de aula, ninguém comparecia mesmo, era época de recrutamento das fraternidades e depois a sequência de festas de cada uma. 

Amy passou lentamente pela mesa onde Esther, Rachel e Laurel estavam sentadas, encarou fixamente a morena, mas o olhar penetrante de Esther a fez perder sua coragem, baixou os olhos e apressou os passos em direção ao galpão.

Não teve pressa em chegar, queria aumentar a ansiedade do jogador, chegando ao local marcado, John já a aguardava, com um previsível sorriso nos lábios, ansioso -como homens são previsíveis - pensou sozinha... O rapaz aproximou-se de sua boca, Amy virou o rosto e se afastou dele.

- Não parei de pensar em você desde ontem, gatinha... 

- Foi? Por quê? – fingiu ar inocente.

- Por que você me deixou maluco de tesão ontem... 

- Não fiz nada demais, John... 

-Você sabe que fez... E quer mais não é? Se não, por que roubou meu celular?

- Não roubei nada... Encontrei-o caído na saída do galpão, fui gentil em guardá-lo.

O rapaz ficou atordoado, não tinha mesmo certeza em que momento sentiu falta do aparelho, mas estava completamente envolvido no clima sedutor de Amy que continuava a mexer nos cabelos no intuito de prender as mechas que caíam na sua face. Puxou de sua bolsa de lápis o celular e estendeu-o para o rapaz, que a despia com os olhos.

- Toma, uma tal de Jen ligou várias vezes, achei melhor desligar... 

John aproximou-se e puxou Amy pela mão pra mais perto dele, seus braços fortes tornaram a junção de seus corpos inevitável por mais que a loirinha tentasse se desvencilhar, afinal não era momento de se entregar, mas tinha que provocá-lo.

- Quem é ela? Jen?

- Minha namorada, por quê? Incomoda-se?

-Quem deveria incomodar-se era ela, não eu, não estou fazendo nada... Ao contrário do namorado dela... 

Amy retirava as mãos de John que insistiam em passear por suas pernas e colo, mas mantinha o tom provocativo, roçando a pele de seu rosto na boca suplicante do rapaz, que a essa altura já estava excitado mais uma vez. 

Suspendeu Amy pelas pernas e a encostou contra a parede, roubando-lhe um beijo ardente, não houve como a loirinha fugir disso, mas precisava sair daquela situação, se planejava levá-lo ao encontro da Gama-Tau no dia seguinte, cumprindo assim a tarefa do recrutamento. 

Mordeu com força os lábios do rapaz que em um impulso de dor se afastou:

- Tá maluca, gatinha?

- Desculpe-me mas só assim pra você me largar... – sorriu mordendo os lábios.

- Você quer mesmo que eu te largue? Olha aqui – apontou para seu membro ereto. – Olha como você me deixa... Vai me deixar na mão de novo?

- Procure sua namorada, eu tenho que assistir aula.

- Faz isso não, gatinha... 

John tentou se aproximar de novo, mas Amy se esquivou. 

- Aqui não é lugar para isso, a qualquer momento pode aparecer alguém... Você não ia querer que sua namorada descobrisse, não é?

- Onde seria o lugar então?

Amy abriu sua bolsa de lápis novamente, pegou um post-it e escreveu algo, entregou ao rapaz enquanto beijava com a boca aberta os lábios dele, passando sua língua pelo queixo e lábios do rapaz:

- Encontre-me amanhã nessa hora e nesse lugar, lá você fará o que quiser comigo e esse seu amiguinho também – Amy disse a última frase deslizando a mão entre as pernas de John , com uma cara maliciosa.

Retirou-se do galpão lentamente, deixando o rapaz quase que babando, literalmente. Estava vitoriosa, seu ingresso na Gama-Tau estava assegurado e Esther teria que engolir sua empáfia e aceitá-la como membro da fraternidade. 

Mais tarde, na rua das fraternidades, Amy encontrou Laurel, como sempre a cumprimentou divertida:

- E aí loirinha, tudo certo pra amanhã?

- Mais que certo, seremos irmãs em breve... 

- Tem gente que não vai acreditar nisso... 

- Eu sei, e vou me deliciar vendo-a quebrar a cara. Afinal o que ela tem contra mim?

- Esther diz que sua energia não bate com a dela, vai saber né? Ela tem um avô meio bruxo, acredita nessas coisas... 

- Bruxo? – a loirinha perguntou assustada.

- …, mas não se preocupe, ele é do bem... – Laurel riu da expressão de Amy.

De volta ao alojamento, Amy não conseguia prestar atenção no que Lisa dizia, sua companheira de quarto falava pelos cotovelos, morar na casa da Gama-Tau seria um alívio para seus ouvidos, apesar de simpatizar com a colega.