domingo, 15 de maio de 2011

SOCIEDADE SECRETA LESBOS - VIGÉSIMO QUINTO CAPÍTULO

Capítulo 25



As irmãs Gama-Tau trataram de acionar antigas irmãs para assegurar as doações ao orfanato. Usando da influência delas na sociedade e no meio empresarial junto aos nomes da referida lista, obtiveram algumas boas respostas. Durante a semana, Michelle Roberts não procurou Esther. Tal fato deveria representar um alívio para a morena, entretanto, conhecendo a personalidade e do que Michelle era capaz, essa ausência só aumentava a apreensão de Esther diante da ameaça feita no último encontro. Tentava esquecer esse temor passando todas as horas possível ao lado de Amy, que cada vez mais, se mostrava apaixonada, gerando uma dubiedade de sensações em Esther: céu e inferno no seu interior conturbado.

Aproximava-se o aniversário de Amy, as meninas da fraternidade eram muito atentas quanto a tais eventos. Ao pedido de Esther, Laurel encabeçou os preparativos de uma festinha surpresa para sua loirinha.

As Gama-Tau guardavam a tradição de comemorar os aniversários de seus membros apenas entre irmãs, assim, a comemoração seria exclusiva. Amy aos poucos se tornava cada vez mais popular entre as irmãs, além de sua simpatia, estava sempre à disposição para ajudar as demais nas tarefas da casa, em trabalhos acadêmicos, sua felicidade parecia atrair as pessoas para mais perto dela.

Ellen fazia questão de estar sempre por perto, especialmente na ausência de Esther, esta, sempre ao notar uma malícia na aproximação da irmã tratava de sutilmente, ou não, trazer sua escolhida para seu colo.

Tudo pronto enfim para a festa de Amy, a manhã do seu aniversário começou mais que perfeita para a loirinha. Esther a surpreendeu com uma cesta repleta de guloseimas, e uma intimação carinhosa:

-- Hoje, a senhorita vai matar aula...

-- Piquenique?

-- Isso... Parabéns, linda!

A morena beijou aqueles lábios que pareciam clamar por serem possuídos pela boca de Esther. Trocaram um beijo apaixonado, o qual fez Amy desejar não sair do seu quarto. Em vez de receber o presente, quis dar-se com toda paixão, naquele mesmo momento. Puxou Esther pela jaqueta de couro enquanto sugava a língua da morena, até perto da cama, quando foi surpreendida por um empurrão sutil:

--E iii... Calma, linda... A gente vai ter tempo pra isso... Hoje o dia todo é só seu. Quero te mostrar um lugar especial, vamos.

Esther finalizou o convite com uma série de pequenos beijos nos lábios de Amy, que só sorriu timidamente, consentindo os planos de sua “irmã-guia”.

Após alguns minutos, chegaram a um cenário conhecido, a Sunshine Beach, a praia a qual os universitários costumavam se reunir para luais, a mesma que há semanas atrás foi ponto de encontro daquele casal. Esther parou a moto, ambas tiraram os capacetes, e Amy falou com a voz emocionada:

-- Piquenique na praia?

-- Mais ou menos... Lembra daquilo ali?

Esther apontou para o farol em cima da colina. De dia, parecia mais próximo da praia.

Amy sorriu e respondeu:

-- Como esquecer? Ouvir você narrar uma história de amor foi no mínimo estranho pra mim naquele dia...

-- Ué, por quê? Acha que sou incapaz de amar? Ou que não acredito no amor?

Olhando por cima dos ombros, Esther indagou com um tom decepcionado, até ouvir a resposta de Amy:

-- Incapaz, não, mas acho que você precisa acreditar mais no poder que esse sentimento tem...

A resposta de Amy bateu fundo no coração de Esther, que sabia perfeitamente a verdade daquelas palavras em sua vida. Alguns segundos de silêncio, até que a morena saiu de seu suposto transe, e fez menção de colocar o capacete de volta e dar partida na moto, quando parou, e mais uma vez, virou-se em direção a aniversariante, e disse:

-- Você parece me conhecer, loirinha... Mas você vai se surpreender comigo...

A frase despertou várias hipóteses na mente de Amy, e mais uma vez, o ar misterioso de Esther dominou aqueles enigmáticos olhos castanhos...

Seguiram então para o alto da colina. Desceram da moto, Esther rapidamente tirou a cesta de piquenique do bagageiro, com a outra mão conduziu Amy até o interior do farol, que estava surpreendentemente limpo, fazendo Amy acreditar que não estava abandonado, e assim, a tal história narrada por Esther poderia ser real.

Subiram por escadas estreitas até o topo do farol e lá arrumaram no chão o conteúdo daquela cesta. Esther não esqueceu nada, nem mesmo a toalha quadriculada: frutas, pães doces, torradas, suco, biscoitos, tudo bem separado. Amy estava encantada com a atenção de Esther, que sem dúvida estava mesmo surpreendendo-a.

As duas se serviram do pequeno banquete, em um clima descontraído, Esther lambuzava as bochechas de Amy com mel, e depois as beijava carinhosamente, despertando a princípio cócegas, entretanto as carícias evoluíam, na medida em que Esther descia com seus lábios pelo pescoço da loirinha, que se entregava desejando que Esther a possuísse com urgência... Seu corpo quente parecia gritar isso, até que enfim a morena entendeu, e foi impondo seu peso sobre Amy, e com suas mãos iniciou a exploração do corpo da loirinha... Desnudando cada espaço dele entre beijos, mordiscadas, e o com o calor de sua língua, fez Amy tremer rapidamente.

Amy ousava despir algumas peças de Esther, mas a morena claramente queria dominar aquele momento. Segurou então os dois braços da loirinha acima de sua cabeça, e continuou sugando a língua de Amy, movimentando seus quadris num ritmo envolvente, despertando uma explosão de prazer na loirinha externada em gemidos roucos.

Sutilmente, Esther soltou os braços de Amy, buscou o pote de mel e o derramou no na loirinha, e logo seus lábios e língua passearam naquele corpo completamente eriçado...

A última peça da roupa de Amy, sua calcinha, foi retirada pelos dentes da morena, que estrategicamente colocou-se entre suas pernas. Acariciou o sexo encharcado da loirinha, encheu-se de volúpia, e mergulhou nele com voracidade, sugando cada gota daquele líquido quente, alterando com movimentos circulares entre os pequenos lábios e movimentos mais fortes na altura do clitóris, levando Amy a um gozo pleno evidenciado com a sequência de gemidos e o arqueamento de seu tronco no auge daquele orgasmo.

-- Acabou comigo, hein, minha presidente!

-- Tudo pra aniversariante...

As duas sorriram abraçadas, e ficaram ali por algum tempo, apenas curtindo o calor dos corpos. O momento sereno foi quebrado com uma observação de Esther:

-- Olha só... Está tudo muito bem... Mas tenho que dizer uma coisa...

-- Ai... Vai me deixar aqui? Mandar procurar um táxi? Por favor, Esther, justo hoje?

-- Eiii... Calma, menina! Só ia dizer que você está grudando...

-- Ah...

Não contiveram a gargalhada, depois de muitos risos, Amy interferiu:

-- Culpa sua, né? Não tirou o mel todo...

-- O problema é que você é doce demais...

-- Ah... Então é esse o problema? E agora como a gente resolve isso?

-- Você está vendo aquele marzão todo ali embaixo? Convidativo, não acha?

Amy sorriu, vestiu-se rapidamente enquanto Esther se apressava em guardar tudo que sobrou na cesta. Desceram as escadas do farol, e em minutos, estavam na praia, naquele ponto, deserta, por isso, não tardaram em correr para o mar trajando apenas as peças íntimas. Brincaram, trocaram carinhos, beijos ardentes, aquele momento era sem dúvida o melhor presente que Amy já havia recebido em todos os seus aniversários.

Na areia da praia, Amy recostou sua cabeça no ombro de Esther, inspirando seu perfume, sentindo sua pele quente e macia, e deixou seu coração falar mais alto para se declarar para a morena:

-- Esther, nunca pensei que uma mulher me despertasse tantas sensações, sentimentos tão intensos... Acho que... Estou completamente apaixonada por você... Quero te agradecer pelo dia de hoje, está perfeito... Mas, mais que isso, quero agradecer por você estar comigo como esteve nos últimos dias...

A morena tentou falar algo, mas não dizia uma sequência lógica de palavras, balbuciou um enfático:

-- Nooossaaa...

-- O que foi? Deixei a presidente da Gama-Tau nervosa? -- Amy disse com ar jocoso.

-- Deixou-me sem palavras, na verdade... Mas, quero te dizer que... O dia ainda não acabou... Ainda falta te dar meu presente, vamos?

-- Presente? Nossa, pensei que esse piquenique fosse meu presente!

-- Deixa de ser boba! Claro que isso aqui não foi seu presente! Agora vamos, que está me dando agonia esse monte de areia grudando em mim...

Sorriram e caminharam de mãos dadas até a motocicleta de Esther. Amy exibia um sorriso largo, com um ar de criança sapeca pediu à morena:

-- Já que é meu dia e você está tão boazinha... Posso te pedir uma coisa?

-- Xi... Já vai se aproveitar, é? Pede aí...

-- Será que você pode me ensinar a pilotar moto?

-- Hoje?

-- É... Tenho medo de outro dia você não estar de tão bom humor assim... -- sorriu.

-- Vamos lá então, aniversariante! Que exploradora você é! Vamos lá, monte aí...

Amy apoderou-se da moto enquanto Esther explicava as funções, os pedais, e ensinou a loirinha enfim a dar partida. Amy parecia criança diante de um brinquedo novo, acelerando para ouvir o ronco do motor. Esther sorria encantada com suas reações, orientou então que a loirinha colocasse o capacete e montou na garupa, abraçando-a por trás, ajudando-a a conduzir a moto praticamente desfilando, sem impor velocidade. Aos poucos, Esther indicava que Amy acelerasse moderadamente. Ficaram assim até não encontrarem movimento de outros veículos nas ruas, só aí Esther assumiu o comando e seguiram de volta à mansão Gama-Tau.

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