quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Errei de casal???

Como BBB fã de plantão, sempre dou a espiadinha no site oficial quando acordo, e hoje quase caio pra trás quando vi a manchete: Diana e Michelly também se beijam na Festa Country.

UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Gente não estou falando dos selinhos que a Morango distribuía nas festas do BBB 10, estou falando de beijo de língua, ui delícia!!!

Começou com a brincadeirinha de olhos vendados, mas a loirinha se encheu de charme dançando perto da moça que deitada esperava o beijo, destaque para o microshort da Diana, espetáculo!



A Michelly ainda perguntou depois: Ainda tem mais? kkkkkkkkkkkkkkkkk
Depois na pista de dança elas trocaram outro selinho... Ai ai... Mundo gay kkkkkkkkkk

SOCIEDADE SECRETA LESBOS - DÉCIMO QUINTO CAPÍTULO

Capítulo 15



O dia seguinte foi de aulas para todas as meninas da fraternidade. Amy desceu para a cozinha com a mesma simpatia do dia anterior, cativando o mesmo sentimento nas demais. Manteve o look provocante, e insistia em tocar, beijar as meninas, para a fúria de Esther que chegou a quebrar copos “acidentalmente” na tentativa de quebrar o clima descontraído de Amy com as irmãs.

A loirinha simplesmente fingiu ignorar a morena, mesmo saboreando um gostinho de vitória interiormente ao notar nos olhos de Esther o ciúme velado.

O humor da morena assustava Rachel, que tentou várias vezes puxar assunto com a amiga, mas foi inútil. No salão de atos da universidade, o reitor discursava sobre a semana de atividades extracurriculares, e nessa semana especialmente, os membros de todas as fraternidades teriam muito trabalho.

Cada uma deveria organizar uma forma de angariar fundos para uma causa social, cada fraternidade deveria apadrinhar uma instituição, e trabalhar em prol dela. Uma fraternidade promovia bazar, outra promovia feiras, outra lavava carros, a Gama-Tau como sempre executaria sua especialidade: festa.

Anunciando isso, o reitor convidou ao palco a presidente da comissão de pró-ativa de caridade da cidade, a Sra. Roberts. Michelle Roberts era conhecida por sua beleza e empáfia. Não era membro do conselho da universidade antes. Era o primeiro ano de sua participação, por isso, os alunos só a conhecia por fotos de jornais e pela fama do seu nome.

Subiu ao palco caminhando elegantemente, exibindo suas formas perfeitas num tailleur Louis Vuton, cabelos longos castanhos muito bem escovados, maquiagem impecável, sapatos Givenchy, o visual mais parecia ter saído da revista Vogue, tamanha era a adequação de moda e elegância deslumbrante naquela mulher.

Não devia ter mais de 50 anos, pelo menos não aparentava. Na verdade, até para 50 anos parecia ser idade demais, porque ela tirou o fôlego da maioria da platéia ao se apresentar enfim. Exceto por uma pessoa, Esther, que ficou pálida, estática, seus olhos sequer piscavam, eles brilhavam, mas não era de encanto ou fascínio como os demais da platéia, parecia pavor.

-- Que poderosa essa mulher, hein, amiga?

Rachel comentou sem prestar atenção no estado que ela se encontrava. Não estranhou a morena não responder nada, dado ao humor de cão que ela demonstrou o dia todo.

Michelle Roberts começou então seu discurso saudando todos, não exibiu sorrisos, evidenciando a sua conhecida empáfia, cobrando dos alunos empenho nas atividades, reiterando a importância de prática de ações sociais no meio acadêmico. Todos estavam atentos às palavras de Michelle, não por causa de oratória, mas pelo charme e beleza hipnotizadores.

Amy, sentada no lado oposto ao de Esther, ao contrário de Rachel, prestava atenção no desconforto da presidente da Gama-Tau quando aquela mulher foi anunciada e subiu ao palco. Ficou curiosa, logicamente também se rendeu à presença da Sra. Roberts, mas lhe interessava mais saber o porquê de Esther não aplaudir o discurso de Michelle, e permanecer ali sentada, mesmo depois de todos se levantarem e caminharem em direção a saída.

Michelle Roberts não se retirou do palco, manteve-se em uma conversa informal com o reitor e outros membros do conselho na universidade ali presentes. Na platéia alguns alunos ainda se encaminhando para a saída e no meio das poltronas, Rachel tentando despertar Esther daquela catatonia, enquanto Amy observava tudo de longe.

-- Esther!

Rachel sacudiu a morena, depois de chamá-la repetidas vezes, sem ter atenção da amiga.

-- Ai, para de gritar garota... Eu hein... -- a morena replicou franzindo a testa.

-- Gritar? Estou a horas tentando te trazer de volta a realidade. Parece ter se teletransportado para outra dimensão, tive que berrar pra você olhar pra mim, Esther! O que está acontecendo? Ainda por causa da Amy?

-- Que Amy... Olha se eu tenho cara de estar me preocupando com uma novatinha que está fazendo de tudo para chamar atenção de todos...

-- Bom... Nem vou comentar se você tem ou não cara disso, porque tenho medo de apanhar... -- Rachel disse em tom jocoso. -- Porque está mais que evidente que essa novatinha, se não está conseguindo chamar atenção de todos, pelo menos de uma pessoa sei que está...

-- Ih... Parou, tá, Rachel? -- a morena se levantou rapidamente sacudindo os cabelos.

-- Você vai me dizer o motivo dessa sua reação de transe de agora há pouco?

Esther respirou profundamente, e quando já se preparava para responder a pergunta de sua amiga, ouviu uma voz grave que ela parecia conhecer muito bem, chamando seu nome:

-- Esther Gonzalez? Preciso falar com você, agora.

A morena empalideceu, voltou seu corpo em direção a voz, baixou a cabeça e fez sinal positivamente, seguindo a Sra. Roberts para as coxias do palco do salão de atos, deixando Rachel com cara de ponto de interrogação, e Amy ao fundo, ainda mais intrigada.

A loirinha não conteve sua curiosidade, como se fosse um ato furtivo, foi se escondendo pelos cantos das paredes, seguiu o caminho que as duas fizeram, e ficou na espreita, escondida entre as cortinas, ouvindo a conversa.

-- Não atendeu minha ligação hoje por quê? Acha mesmo que pode me tratar assim?

-- Estava no meio da aula, você sabe que não posso atender...

-- Quando eu te ligar e você estiver em sala de aula, saia da sala e me atenda, odeio quando faz isso!

--Tudo bem... Mas o que você queria?

-- Avisar que estaria aqui hoje. Evitaria essa sua cara apavorada na platéia, pensa que não percebi?

-- Devia ter me dito ontem...

-- Ah, era só o que me faltava, Esther! Você me dizer o que devo ou não fazer... Saiba que vou poder acompanhar você mais de perto aqui, e as meninas dessa fraternidade também...

Amy duvidou que fosse Esther a conversar daquela forma, de maneira completamente submissa. Não conseguiu ouvir mais da conversa, foi surpreendida por Lisa, sua antiga companheira de quarto no alojamento:

-- O que você está fazendo aí?

-- Shiiiiiiii...

Fez sinal de silêncio e saiu arrastando a colega para fora do palco, temendo ser ouvida pela dupla que conversava. Apressou os passos e só quando saiu do auditório, conseguiu respirar tranquila.

-- Você sempre assusta as pessoas assim, Lisa?

-- E você sempre tem essa mania de se esconder nas cortinas?

Amy sorriu sem graça, mas não respondeu, continuou andando com Lisa pelo corredor, mas não pôde deixar de reparar na Sra. Roberts, que passou por elas com pressa. O olhar atento da loirinha despertou o comentário de Lisa:

-- Não tem como não olhar pra ela, né?

-- Deixa de conversar bobagem, Lisa, vamos pra biblioteca, temos muito que estudar!

Enquanto caminhavam, Amy ainda observava Michelle se afastar. A mulher tinha um olhar fixo em um ponto enquanto entrava no seu carro de luxo conduzido por um motorista uniformizado. A novata viu então, que se tratava de Esther, andando com passos rápidos de cabeça baixa pelo pátio do campus.