terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Será???

Alguém aí assiste Glee? É aquela série americana adolescente, musical, exibida aqui no Brasil pela Warner... Bem, acompanhei a primeira temporada por que a trilha é realmente maravilhosa, as versões de clássicos pop da atualidade e outros mais antigos são incríveis... Mas, voltando a indagação...
Será?
Será mais um casal na irmandade? kkkkkkkkkkkkkk
Fuçando por aí, encontrei essas especulações em vídeos e fotos das protagonistas Quuin e Rachel, interpretadas pela Diana Agron e Lea Michelle, descobri que essas duas são melhores amigas, naquela categoria que bem conhecemos de melhores amigas que de tão, mas tão amigas, parecem até mais que amigas...Amigas que adoram dançar juntas, se abraçar, até moram juntas... Ai ai, em público então, muitos casais lésbicos não parecem tão apaixonadas... Vejam os vídeos e as fotos e opinem...rs, até que se prove o contrário eu digo: que fofas elas juntas...kkkkkkk




SOCIEDADE SECRETA LESBOS -DÉCIMO PRIMEIRO CAPÍTULO

Capítulo 11



Em seu quarto, Amy se refazia do pranto em um banho demorado. Não tinha vontade de sair do quarto, não queria sequer cruzar com Esther pela casa. A visita de Laurel acabou fazendo-a mudar de planos.

-- Ei, loirinha, se vista e vamos badalar na cidade, nada de ressaca!

-- Laurel, não quero sair... Me deixa aqui, vai...

-- De jeito nenhum... Vamos lá. O domingo está lindo, vou te mostrar a cidade. Outras irmãs vão conosco. Não faço isso com qualquer novata, não, se mexe menina, vamos!

Vendo que não havia como contra-argumentar com Laurel, escolheu uma roupa leve, prendeu os cabelos ainda molhados, e seguiu com ela até o térreo, onde outras meninas já esperavam animadas para o passeio.

Algumas expressavam o mau humor típico de ressaca e censuravam a agitação das demais, poucas veteranas, mas todas se tratando com intimidade. Amy viu mais uma vez os cumprimentos peculiares, com estalinhos, exceto com ela. Lembrou-se de sua condição de intocável como escolhida da presidente, e como se revoltou com isso. Mesmo ainda desejando tanto o toque de Esther na sua pele...

Ellen se aproximou de Amy, com ar sedutor, o que não passou despercebido pela loirinha.

-- Não tem companhia no passeio, novata?

-- Ah... Vou com a Laurel e as outras meninas.

-- Sua guia... Ela não vai?

-- Não sei, e não me interessa saber -- Amy respondeu secamente.

-- Se é assim, vamos comigo no meu carro?

-- Mas, Laurel me chamou...

-- Vamos todas para o mesmo lugar, só estou te chamando pra ir no carro comigo.

-- Tudo bem.

Amy sorriu, Ellen retribuiu o gesto. Não perceberam que Esther as observava enquanto descia as escadas, com um olhar fuzilante. A morena as surpreendeu com um tom firme de voz:

-- Onde você pensa que vai com ela, novata?

-- Tenho nome e você sabe muito bem qual é. Aonde e com quem eu vou não é da sua conta, já que você me dispensou, lembra?

-- Quem você pensa que é pra falar comigo assim?

Ellen percebeu o clima pesado entre as duas e interrompeu o diálogo carregado:

-- Esther, vamos só dar uma volta na cidade, algumas veteranas vão levar as novatas. Só ofereci uma carona a Amy, algum problema?

-- Você sabe que ela é intocável, não sabe, Ellen?

-- Claro, só estou sendo gentil com uma nova irmã.

-- Ellen, você não tem que se explicar com ela -- Amy vociferou encarando Esther.

A morena puxou a novata pelo braço até a ante-sala, encostou-a na parede e disse com autoridade:

-- Não me desafie... Você não me conhece!

-- O pouco que te conheço já me faz não querer conhecer mais nada!

Amy tentou empurrar a morena para longe dela, mas não conseguiu. Esther segurou seus dois braços, os olhares se encontraram, e como ligados por imãs, se fixaram.

O desejo de ambas parecia faiscar naquele ambiente, até Esther tomar a boca de Amy finalmente, com voracidade, sendo correspondida pela loirinha que entregava sua boca, sua língua, sugando os lábios carnudos e apetitosos de Esther.

O beijo se prolongou por minutos, a respiração ofegante, delatava a excitação de ambas, até Esther largar Amy, declarando:

-- Você está avisada...

Saiu dali recolhendo o capacete que caíra no chão, deixando Amy perplexa e completamente sem ação ou palavras, absorta no desejo que lhe despertava, e perdida quanto ao que pensar sobre as atitudes da morena. Foi seguindo para a sala onde as demais estavam, e viu Esther cochichar algo com Rachel e sair rapidamente sob o olhar atento de Ellen.

-- Então, vamos todas? -- Laurel convocou.

Ellen já se aproximava de Amy para conduzi-la até seu carro, quando Rachel puxou a loirinha pelo braço delicadamente:

-- Você vai comigo, Amy.

Ela não questionou, só balançou a cabeça positivamente, e seguiu, olhando para Ellen que estava visivelmente irritada com a intromissão de Rachel, que logicamente fora orientada por Esther a fazer isso.

A universidade de Prescott estava localizada em uma cidade litorânea, o passeio então foi no destino da praia mais badalada da região. O domingo estava perfeito para o programa, o sol radiante. A chegada das meninas no point como não poderia deixar de ser, chamou a atenção de todos que já estavam acomodados em barracas, e pela areia. Na área que ficaram a maioria eram de universitários de Prescott.

Ellen não tirava os olhos de Amy, que exibia seu corpo. Apesar de magro, tinha curvas e formas invejáveis. Jonh estava na praia também com sua namorada, e olhava para a loirinha com desejo. Ela ignorava os olhares de todos, ainda saboreava o gosto de Esther na sua boca. Deteve-se em contemplar o mar, como se ele pudesse lhe dar alguma resposta.

Rachel interrompeu seu momento introspectivo, oferecendo-lhe água, puxando assunto com a novata:

-- Amy, não temos intimidade, mas... Conheço bem a Esther e...

-- Rachel... Não me interessa saber nada dela... Mas você sabe me responder quando ficarei livre dessa obrigação com ela, sendo eu a escolhida?

-- Bem, isso na verdade depende dela, não há regras pra isso...

-- Mas como não? E como foi com as outras?

-- Que outras? Não houve outras escolhidas com Esther, você foi a primeira!

-- Mas por quê?

-- Isso você terá que descobrir sozinha...

Outra interrogação cercava a história entre Amy e Esther, além de todos os mistérios acerca da Gama-Tau.

O dia na praia das meninas quentes de Prescott se desenrolou num clima descontraído. Foram assediadas, especialmente as veteranas, que esnobaram categoricamente os rapazes que se aproximavam. Os olhares das meninas eram voltados pros corpos umas das outras, o desejo era inegável, especialmente das “guias” para suas novas pupilas, enquanto Ellen seguia devorando Amy com os olhos.

Na primeira oportunidade que Amy se afastou das demais para atender ao celular, Ellen a seguiu, esperou a ligação terminar e abordou a loirinha:

-- Difícil driblar suas seguranças, loirinha...

-- Laurel e Rachel estão sendo gentis comigo, já que a minha suposta irmã guia não está aqui...

-- Ela não está fisicamente, mas acho que está aqui, sim... Esther sabe como marcar sua presença.

Amy baixou a cabeça depois de sorrir sem graça, mexeu na areia com os pés, enquanto Ellen se aproximava, encostando-a no carro que ela estava próxima, deixando os seios de ambas roçando uns nos outros. Ellen desceu com uma das mãos por entre os seios da loirinha, por onde uma gota de suor percorria o trajeto.

-- Você é deliciosa, Amy... Não te largaria assim sozinha, se fosse sua guia...

A novata ficara nervosa com o contato, tentava se desvencilhar, mas gostava da mão de Ellen no seu corpo. A veterana era pura sensualidade, até no tom de voz.

Olhou para o movimento dos lábios de Ellen, que passava a língua por eles enquanto desviava seus olhos pelo corpo suado da loirinha. Enquanto os olhos de ambas se davam em um flerte quente, Laurel se aproximou chamando atenção de Amy:

-- Amy, estava te procurando! Vamos jogar vôlei agora! Vamos. E quanto a você Ellen...

-- Eu o que, Laurel? -- a veterana disse irritada.

-- Está na minha mira... E na de Esther, também. Você está brincando com fogo!

Desconcertada, Amy caminhou com Laurel até a quadra de vôlei, fugindo do olhar da amiga, que insistia em lhe chamar atenção:

-- Olha só, Amy... Não sei o que está acontecendo entre você e Esther, mas fique longe da Ellen. Ela vive provocando a Esther. Tem muita inveja dela, já era pra ter sido punida, mas quer arrastar Esther nessa punição...

-- Punição?

-- É... Se Esther perder a cabeça e a agredir fisicamente, Esther pode perder o cargo, como punição.

A partida de vôlei transcorreu de maneira divertida, diante de olhares atentos dos demais universitários que iam ao delírio quando as meninas da Gama-Tau comemoravam um ponto com selinhos e batidas de mão no traseiro umas das outras.

1ª TEMPORADA: PORQUE SEI QUE É AMOR - capítulo 11

CAPÍTULO 11: UM PASSO IMPORTANTE


Desembarcamos no Rio no início da noite e seguimos para o meu apartamento. Não voltamos a falar no episódio desagradável na fazenda exceto quando titia nos ligava tocando no assunto.

Passávamos todo tempo juntas, mesmo no hospital, apesar dela nunca permitir que trocássemos carinho em público, as pessoas sabiam que estávamos juntas, imaginava que aquela reação dela seria para evitar fofocas. Nossa intimidade era evidente, raramente dormíamos separadas, até nos beijávamos na frente de Dona Lúcia sem constrangimento.

Suzana ainda me intrigava, existiam momentos que ela era tão transparente, me contando tudo sobre seu dia com naturalidade, e outras vezes ela tinha um ar misterioso, por muitas vezes saía da minha presença para atender o celular. Tentava disfarçar meu desconforto com isso, mas ela sempre respondia que eram assuntos de trabalho, eu fingia acreditar, mas ficava com uma pulga atrás da orelha, uma vez que desviava o olhar do meu quando estava me escondendo algo.

Já nos conhecíamos pelo jeito de olhar, às vezes não precisávamos falar nada pra entender o que a outra queria, o sexo entre nós continuava incrível, até na maca do consultório dela transávamos nos plantões, quase fomos flagradas por duas vezes.

Uma coisa me incomodava no nosso relacionamento: não saber da família, do passado de Suzana, ao passo que ela já conhecia toda minha família, e sabia de praticamente tudo da minha história.

As únicas coisas que ela me revelara era o trauma por ser traída várias vezes por suas ex-namoradas, mas não me dava detalhes, não falava de nenhuma ex específica. Revelara-me também que foi expulsa de casa no último ano da faculdade pelo seu pai, quando este descobriu sua orientação sexual, manteve contato com sua mãe e seu irmão (o qual era muito apegada, na época que saiu de casa ainda era uma criança), até a morte de sua dela a cerca de cinco anos, depois disso, ficou mais difícil ver o irmão, a essa altura já estava ingressando na faculdade de psicologia. Suzana era muito reservada quanto a falar de suas dores, mas seu olhar de tristeza quando falava de seu pai era honesto, sentia vontade de colocá-la no colo e arrancar aquela tristeza dela, não suportava vê-la sofrer.

Algumas semanas depois que chegamos de Minas, Suzana me surpreendeu com o convite de irmos até Niterói, sabia que era a cidade da família dela, tratava-se no aniversário do seu irmão Vitinho, na verdade Vitor, mas ela sempre o chamava pelo diminutivo. Almoçaríamos juntos, ela queria nos apresentar oficialmente.

Era sábado, não trabalhamos, de manhã fomos ao shopping comprar o presente do aniversariante, e seguimos para Nikiti, Vitor nos esperava em um restaurante italiano no centro da cidade.

Vitor de diminutivo não tinha nada, era um homem alto, devia ter mais de 1, 80, era forte, corpo com músculos bem definidos, cabelos claros lisos, olhos amendoados como os da irmã, nariz afilado, seu sorriso lembrava muito Suzana, lindo.

- Susu... Que saudades minha irmã!

-Vitinho! Saudades também, parabéns!

Abraçaram-se longamente, até lembrarem da minha presença, emocionada ao ver aquela cena:

- Não vai me apresentar essa loira fabulosa que veio com você? Ela é meu presente? –falou enquanto me olhava dos pés a cabeça.

-Ei... Respeita a mulher dos outros moleque! – Suzana respondeu esmurrando o bíceps do irmão. – Essa é a famosa Isabela, Vitinho, MINHA namorada.

- Olá, Vitor, é um prazer e feliz aniversário. –Estendi a mão tímida.

Vitor ignorou minha mão avançando para me abraçar, sentamos à mesa que ele reservou e depois de pedirmos o almoço, entregamos os presentes. Suzana deu-lhe um notebook, sabendo que seria muito útil na faculdade que ele estava iniciando, eu, depois de sondar a irmã, descobri que ele era flamenguista doente, presenteei-lhe com a nova camisa oficial do time, o que o deixou eufórico.

Eu quase não falei durante o almoço, dada era a excitação dos dois em atualizar o papo, riam, se acariciavam, nunca vi Suzana tão alegre na presença de alguém que não fosse eu. O almoço se estendeu até o meio da tarde, foi quando nos despedimos, convidei-o para assistirmos juntos o jogo do Flamengo contra o Atlético Mineiro, que era meu time, o Maracanã estava em reforma, então muitos jogos estavam sendo realizados na Ilha do Governador, bairro onde eu morava, inclusive esse.

Senti pela primeira vez naquela tarde, que eu participava da vida de Suzana, mas ela ainda me parecia misteriosa com os tais telefonemas no celular.

Os meses passaram tranqüilos, no final do ano, não fui para Valença no recesso da residência, não queria encontrar vovó, como toda a família comemorava as festas de fim de ano na fazenda, eu não quebraria minha jura de não por mais os pés lá. Foi o primeiro natal que passei longe de tia Sílvia e Lívia. Estava triste, mas Suzana nos preparou uma linda ceia, convidou alguns amigos mais próximos do hospital, como a enfermeira Lurdes, Letícia que era fisioterapeuta e sua companheira Flávia, Bosco recepcionista da emergência além de Dona Lúcia e Seu Wagner nosso porteiro, tornando a noite menos saudosa pra mim.

Naquele Natal, presenteei Suzana com um colar de ouro, com pingente em forma de anjo, ela com freqüência me chamava de anjo, do anjo que a fez acreditar no amor. Estranhei porque ela não retribuiu o presente, depois que os nossos convidados deixaram meu apartamento, Suzana levou-me para o quarto, com um ar de mistério:

- Pra onde você está me levando doutora?

Não respondeu, deixou somente o abajur ligado no meu quarto, fez com que eu me sentasse na cama, e pediu que abrisse a caixinha que estava sobre o travesseiro. Sabia que era uma jóia pelo formato da caixa, apressei-me em pegá-la quando a abri minha respiração quase faltou ao ver um par de alianças fininhas em ouro, com detalhes em prata, ao olhar para Suzana ainda boquiaberta, com os olhos cheios de lágrimas, vi Suzana, ajoelhada na minha frente, tomou minha mão, e com a voz embargada, e olhos marejados ela falou:

- Isabela Bitencourt, sei que estamos juntas só há nove meses, mas não preciso de mais tempo pra ter certeza que você é o amor da minha vida, e não quero passar mais um único momento dela sem ter você do meu lado, esse ano você me devolveu a alegria, o amor a vida que eu julgava ter perdido, você me ensinou a amar de uma maneira plena, eu quero passar todos os anos que nos esperam descobrindo novas formas de te fazer feliz como você me faz, então... – parou para enxugar as lágrimas, respirou fundo e perguntou – Você me daria a honra de compartilhar comigo o resto de nossas vidas, que eu espero que durem uns 100 anos... Enfim... Quer casar comigo?

Eu estava extasiada com aquelas palavras lindas, com o gesto de Suzana, segurando aquelas alianças, nunca sonhei com casamentos, mas ali eu tive a certeza que nasci para esperar aquele momento...entretanto não consegui soltar uma palavra, eu soluçava:

- Isa pelo amor de Deus, responde, porque eu to quase pondo um ovo aqui de tanta ansiedade! Se você disser não, vou entender, apesar de já ter calculado quantos ossos eu posso quebrar me jogando do oitavo andar e...

Interrompi aquelas bobagens de Suzana a beijando com toda intensidade, repetindo entre um beijo e outro:

- Sim, sim, sim meu amor, caso com você próximo ano, amanhã, agora mesmo se você quiser!

Trocamos ali as alianças, e nos amamos até o amanhecer.

- Ei moça... Quero fazer as coisas direito tá? Primeiro noivamos, depois casamos, quero tudo que tenho direito, vestido, festa... – disse em tom de ordem.

- Claro, claro... Será como você quiser!

Convidamos Lívia e Tia Silvia para passar o Réveillon conosco, sabia que Lívia sempre quis ver a queima de fogos em Copacabana, e assim, seria a oportunidade de falar pra elas sobre nosso noivado. Também convidei Olivia e Bernardo que nem pensaram duas vezes, no dia 30 desembarcaram no Rio junto com tia Silvia e Lívia. Suzana chamou Vitor também.

Alugamos um apartamento mobiliado, desses que se aluga por temporada, em frente a praia de Copacabana com 3 quartos, já que não caberiam todos no meu apartamento. Jantamos antes da queima de fogos, por volta das 22:30, desconversamos quando nos perguntaram sobre nossas alianças durante os dois dias inteiros, queríamos anunciar no jantar e assim fizemos:

- Gente, eu e Suzana temos algo para contar, e reunimos vocês aqui porque são as pessoas mais importantes para nós.

-Vamos acabar esse suspense, né amor... Eu e Isabela resolvemos nos casar... Estamos noivas!

Exibimos nossas alianças juntas. Silêncio na sala. Até o grito afetado de Bernardo invadir a sala:

-Uhuuuuulllllllllllllllllllllll, enfim um de nós desencalha!

Todos riram quebrando o silêncio de vez, levantando-se da mesa nos cumprimentando emocionados, Tia Sílvia principalmente, nos abraçou juntas, e nos desejou muitas, muitas felicidades, nos fez mil recomendações e nos perguntou para quando pensávamos em realizar o casamento simbólico.

- Ainda não sabemos, titia – Suzana já chamava assim tia Sílvia. – Mas será em breve, temos detalhes práticos pra acertar, alugar um apartamento maior, gostaríamos de viajar, então preciso de férias do hospital enfim...

- Apartamento maior? Estão pensando em filhos? - Lívia perguntou preocupada.

- Por que não? – Tia Silvia respondeu por nós. – Eu quero ser avó, e se depender de você e Afonso que terminam e voltam o namoro uma vez por semana, nunca serei, minha esperança são vocês agora meninas!

- Calma aí... Não falamos em filhos, aliás nunca conversamos sobre isso né amor? – falei segurando a mão de Suzana. – Queremos um apartamento maior, porque precisamos de um escritório decente, quarto de hóspedes pras visitas esperadas ou não – disse olhando pra Bernardo e Lili – e também queremos que tenha nossa cara...

- Mas fica tranqüila titia, que vamos pensar com carinho sobre seus netos...- Suzana deu uma piscadela pra Tia Sílvia.

A noite não podia ser mais perfeita, por volta das 11:30, descemos para praia, com garrafas de champagne, e taças, a fim de brindarmos pelo noivado e pelo ano de 2001 que chegava. Durante a queima de fogos, ficamos de mãos dadas Suzana e eu, beijamos a aliança uma da outra:

- Feliz 2001, noiva...

- Feliz 2001, minha noiva...

Ignorando a platéia, trocamos um beijo suave, mas demorado. Não faltava mais nada para nossa alegria ser completa, Copacabana testemunhou nosso amor, 2001 prometia...