quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

SOCIEDADE SECRETA LESBOS - SEXTO CAPÍTULO

Capítulo 6



Amy ficou sem graça. Logicamente desconfiava que fosse essa tal escolhida, mas o olhar de Esther enquanto lhe dizia isso era quase indecente. Ao mesmo tempo, a novata estava ansiosa, curiosa. O que a aguardava naquela fraternidade, tendo aquela morena petulante, que tanto lhe provocava emoções contraditórias, como sua guia? Que tipo de favores teria que prestar para “agradecer” suas orientações? Enquanto se perdia divagando sobre tantas questões, não notou que ficara sozinha na sala com a presidente da Gama-Tau, que falava alguma coisa ao celular:

“Desculpe-me, mas hoje não posso, tenho afazeres, você sabe quais. Essa semana é cheia de preparativos, preciso estar à frente de tudo... Sim, eu sei que... Não estou fugindo de minhas obrigações... Mas... Sei... Tudo bem, vou arranjar tempo, desculpe-me, certo, no mesmo lugar hoje à noite, beijo.”.

A fala de Esther era tensa, podia-se notar que era interrompida todo tempo do outro lado da linha. Mexia nos cabelos presos, colocava a mão no bolso de trás da calça, como se estivesse incomodada com a conversa. Nem notou o olhar atento de Amy para seus movimentos.

-- Você costuma ouvir conversa dos outros? -- perguntou irritada.

-- Não, não mesmo, desculpe-me. Só estava esperando você desocupar para perguntar algumas coisas, se estiver disponível para mim -- com um jeito manso de falar, até então inédito entre as duas, Amy respondeu a Esther, que parecia desarmar o olhar diante da cordialidade da novata.

-- Tenho algum tempo para você, sim. Pergunte-me o que quiser, dependendo do conteúdo, respondo ou não.

-- Primeiro, por que você...

-- Espera, novata, venha comigo. Vamos ter essa conversa em outro lugar.

A morena saiu puxando a novata pela mão, tão macia e cheia de calor, que provocava um arrepio em Amy, que subia por toda espinha dorsal. Mais que isso, sentia como se tivesse engolido borboletas quando Esther a olhava por cima dos ombros enquanto subiam as escadas.

Chegaram ao quarto no terceiro andar, onde havia apenas um salão grande com um piano de cauda, um violão, equipamentos de som, algumas almofadas no chão, uma bancada, e dois grandes sofás de couro, perto de duas amplas janelas. No final do corredor apenas uma porta, e foi em direção a ela, que Esther levou Amy.

-- Isso é um estúdio?

-- Mais ou menos. Um espaço para música, dança...

-- As meninas tocam?

-- Na verdade, esse espaço é meu. Os instrumentos e equipamentos... Esse andar todo da casa é para a presidente da Gama-Tau -- Esther respondia enquanto abria a porta do seu quarto espaçoso.

Iluminação escassa, uma grande cama de casal coberta por lençóis de linho, perto da janela uma escrivaninha com um notebook ligado e alguns livros. A decoração tinha um tom carmim, contrastando com algumas paredes brancas. Lateralmente uma entrada para o closet generoso, e dentro dele, a porta de acesso ao banheiro, nele, uma banheira clássica. Cada peça tinha um bom gosto inegável, Amy observou tudo com atenção, sob o olhar também atento da dona daquele espaço.

-- Gosta do que vê, novata?

-- Esse quarto deve ser o triplo do tamanho do meu...

-- Você está reclamando do seu?

-- Não, não. Tem espaço suficiente para mim lá...

-- Ah, bom, porque se estivesse ia te chamar de mal-agradecida. Só você, entre as novatas, tem um quarto individual, sabia?

-- Sério?

-- Sim... Isso você tem, graças a mim... Só porque você é minha escolhida.

Amy balançou a cabeça positivamente como se já esperasse tal resposta. Esther então se aproximou da loirinha, puxando-a até uma poltrona branca próxima a sua cama. Pediu que se sentasse, mas permaneceu de pé, de frente para Amy, como se estivesse pronta para ser interrogada.

-- Pronto, agora você pode me perguntar o que quer.

Na altura que Amy estava, seus olhos viam por baixo do moletom o umbigo da morena em meio aquela barriga delineada e deliciosa. Olhou para aquela imagem sentindo seu corpo ser tomado com mais intensidade pelo arrepio, que dessa vez, vinha de suas entranhas.

A morena parecia notar o olhar de Amy em seu corpo, segurou no queixo da moça e o subiu desviando seu olhar para cima, e indagou em um tom mais sarcástico:

-- Perdeu alguma coisa aí, meu bem?

-- Desculpe-me, o que você falou?

-- Nada, esquece... -- Esther sorriu virando de costas para Amy. – Vai me perguntar o que afinal, novata? Não tenho o dia todo!

-- Ah... Então, porque você me escolheu?

-- Isso é fácil, pra te ter nas minhas mãos.

-- Pra?

-- Isso é fácil também, mas... Ainda não é hora de você saber.

-- O que eu terei que fazer por você?

-- Quando eu precisar de algo, eu peço, não se preocupe, você terá muito o que fazer por mim.

O olhar da morena era malicioso, mas Amy não percebeu. Esther falava de costas, enquanto soltava os cabelos, e se sentava à frente do notebook. A novata não conseguia tirar os olhos de cima de Esther. Viu então a morena deixar tocar no seu PC uma música: Hush Hush – The Pussycat Dolls.

Foi se desfazendo do moletom, expondo seu abdome perfeito e sua cintura provocante só com o top, em movimentos lentos, como se fizesse um stripper sensual. Olhou por cima dos ombros para Amy, e disse:

-- Vem tirar meus tênis...

A loirinha estranhou, mas não questionou. Para desamarrar os cadarços do tênis, foi obrigada a se abaixar diante de Esther, e assim, obrigada a ouvir:

-- Eu sabia que te veria aos meus pés, novata...

Amy apertou os olhos numa expressão de ira e soltou os pés da veterana com força, levantando-se imediatamente.

-- Ei... Não é assim que se faz um favor à sua guia... Preciso de um banho... Vou sair, prepara meu banho, loirinha.

Contrariada, Amy olhava para Esther, como se tivesse engolido um dicionário de desaforos.

-- Não tenho o dia todo... Use os sais de banho que estão no armário e coloque pouca espuma.

Enfezada, Amy entrou no banheiro pisando forte, resmungando algo quase inaudível, mas que conseguiram provocar risos em Esther, que estava visivelmente se divertindo com a situação.

Abriu o armário lotado de cremes, sais, óleos. Teve vontade de jogar tudo dentro da banheira de qualquer jeito, mas ao abrir o um dos recipientes, foi tomada por uma sensação boa, era sua memória trazendo à tona aquele cheiro, de um momento que ela não sabia qual era. Enquanto enchia a banheira, foi abrindo o vidro de shampoo, fechou os olhos e viajou naquele cheiro... Era familiar, mas não identificava de onde.

Foi sentindo os cheiros, escolhendo alguns sais e preparando o tal banho para Esther, que surgiu à porta envolvida somente por uma toalha branca. Os cabelos estavam presos de novo, mas dessa vez, a nuca estava exposta. Amy quase parou de respirar diante daquela visão.

-- Meu banho está pronto?

Ainda extasiada com a visão, Amy limitou-se a balançar a cabeça positivamente, enquanto Esther abaixava-se tocando a espuma que crescia na banheira. Olhou para trás como quem procurasse platéia, sedutoramente ergueu-se, deixando sua toalha cair, o queixo de Amy caiu junto... Seu coração acelerou, quando a morena voltou-se em sua direção, exibindo seus seios volumosos, mas firmes. As curvas eram simplesmente uma afronta, tamanha beleza. Esther sorriu maliciosa notando a perturbação que causou na novata:

-- Parece que você acertou na escolha dos sais...

Entrou na banheira lentamente, mordeu o lábio inferior quando se acomodou no meio da espuma, divertindo-se com a face ruborizada da loirinha, que fez menção de sair do banheiro.

-- Aonde você pensa que vai? Não te dispensei ainda...

-- Mas... Você está tomando banho... Pra que você precisa de mim ainda?

-- Está vendo aquela esponja ali? -- apontou para um conjunto de escovas e esponjas em cima do box.

-- Sim... -- Amy olhou desconfiada.

-- Pegue então... Preciso que você esfregue minhas costas.

Amy parecia travada, não tinha forças para mover as pernas, as sentia trêmulas. Suas mãos suadas se escondiam no bolso da frente do short, mas se esforçou para seguir a ordem da sua irmã guia. Pegou a esponja, e com receio, caminhou até a lateral da banheira, sentando-se diante das costas de Esther, que olhava por cima dos ombros.

-- Estou esperando, loirinha...

A novata contemplou as costas e a nuca de Esther com desejo. Um desejo que sequer entendeu. Deslizou a esponja por ela com movimentos suaves, quase que ritmados. Acidentalmente, seus dedos escapavam da esponja promovendo o contato com a pele de Esther, que se eriçava com o gesto. Notou agora mais de perto, os arranhões em seus braços e impulsivamente perguntou:

-- As unhas são de uma irmã?

-- Como?

-- As marcas de unhas nos seus braços...

Esther olhou como se estivesse surpresa com a observação, mas não se intimidou.

-- Ah... Isso? Não lembro.

-- Memória parece não ser uma característica da Gama-Tau, não é?

-- Por que diz isso?

-- Por que ninguém lembra do que aconteceu na noite de ontem. Eu nem ao menos sei como foi o tal ritual, a última coisa que lembro é de descer escadas por um corredor frio, vendada.

-- O ritual é secreto, como não sabíamos quem conseguiria cumprir as tarefas, servimos algo que promove, digamos, uma amnésia parcial... Aém de outros efeitos...

-- Outros efeitos?

-- É, loirinha... Deixa vir à tona desejos, instintos... Isso é necessário para a realização do ritual.

-- Então, eu nunca vou me lembrar da noite de ontem?

-- Há quem diga que as lembranças vem em sonho, mas nunca se tem a certeza se foi real ou não.

A conversa das duas transcorria em meio a praticamente uma massagem nas costas e ombros de Esther, que arqueava a cabeça para trás como se tentasse relaxar, mas isso não parecia ser a intenção de Amy, que em um desejo insano, queria tomar a boca carnuda e bem desenhada da morena em um beijo.

Por várias vezes, olhou para os lábios da veterana quando reclinava a cabeça na banheira, desviando imediatamente os olhos quando notava os de Esther se abrindo.

-- Loirinha, pega meu roupão, ali no cabide.

Amy já estava se acostumando em executar as ordens que Esther lhe ditava, especialmente, porque não era difícil estar na presença daquela mulher que tanto lhe despertava reações contraditórias e inesperadas.

Levantou-se e pegou o roupão branco pendurado no cabide, posicionou-se ao lado da banheira com a peça aberta, preparada para vestir o corpo perfeito da morena.

Com a sensualidade que lhe era peculiar, Esther levantou-se do meio daquela espuma, saiu da banheira e foi vestindo o roupão com a ajuda da novata que continuava lhe devorando com o olhar. A loirinha parecia aguardar novas ordens, ficou ali parada diante de Esther olhando ela caminhar para o closet.

-- Esperando alguma coisa loirinha?

-- Não... Eu já posso sair?

-- Você está me pedindo permissão?

-- Não é que...

Esther sorriu divertida, notando que Amy estava irritada com ela mesma por adquirir tal postura de submissão. Olhava para o closet à procura de peças que lhe agradasse, mas não deixava de observar os movimentos de Amy, atrás dela.

-- Não vou mais precisar de você, vou me trocar e sair.

-- Você tem algum compromisso?

-- Você acha que lhe devo satisfações?

-- Não, é que...

Mais uma vez ela sentiu as palavras fugirem do sentido. Amy que sempre se gabou de seu poder de argumentação, diante de Esther se via sem defesas. Qualquer momento com ela era imprevisível, porque seu corpo, suas emoções pareciam não obedecerem a uma lógica racional. Calou-se e simplesmente saiu do closet, com uma pontinha de curiosidade, misturada a ciúme, pois se lembrou da conversa que ouvira no telefone mais cedo. Quando saía do quarto ouviu a voz da morena:

-- Loirinha, espera...

Caminhou até Amy, olhou profundamente em seus olhos verdes, e disse-lhe com um tom de autoridade:

-- Como minha escolhida, Amy, você tem que seguir algumas regras... Você vai notar que as meninas costumam ficarem muito íntimas umas das outras, mas você...

-- Eu o quê? -- Amy lembrou-se imediatamente do cumprimento que vira mais cedo na cozinha entre as colegas.

-- Você é intocável...

-- Intocável? Como uma doente? -- perguntou indignada.

-- Não... Intocável como sagrada... Só eu posso...

Não concluiu o pensamento, aproximou-se dos lábios de Amy, depositando um selo molhado, quente, cheio de malícia.

A novata sentiu uma explosão de tesão naquele gesto tão simples, mas ao mesmo tempo tão intenso. Esther não lhe tocara só os lábios com aquele ósculo, lhe despertara um vulcão de uma libido adormecida. Talvez por isso, a loirinha tentou avançar mais na boca da veterana, sem sucesso. Esther a empurrou com delicadeza, mas firmemente, fechando seus lábios com o dedo indicador:

-- Só eu posso lhe tocar... Você só me toca, quando eu permitir. Agora sim, você está dispensada.

Esther voltou para o closet fugindo do olhar indignado da novata, que se dividia pelo tesão despertado com o pequeno contato de lábios e a raiva de ter sido rejeitada. A morena, por sua vez, sentia por dentro seu corpo queimar, e saboreava a vitória de ter sua mais nova discípula completamente envolvida por sua sedução. Não podia negar que se sentiu tentada várias vezes a invadir a boca de Amy com sua língua, e por último teve que fazer um grande esforço para conter a investida da caloura. Mas tinha ciência que assim se manteria no comando daquele joguinho.

Da janela de seu quarto, uma hora depois, Amy viu Esther subir em uma moto preta, o figurino que usava era o de motoqueira: calça justa e casaco de couro preto, botas cano longo de salto e um capacete no cotovelo.

Observou a morena se acomodar no veículo, ajeitar seus longos cabelos negros dentro do capacete, e antes que pudesse se esconder, Esther olhou para cima, avistando Amy lhe fitando atenta. Por alguns segundos seus olhares se cruzaram, até a caloura fechar as cortinas e iniciar uma sessão de autopunição interna por ter sido flagrada seguindo os passos da veterana, que arrancava na sua moto para um destino desconhecido de Amy.

1ª TEMPORADA: PORQUE SEI QUE É AMOR - capítulo 6

CAPÍTULO 6 : Entrega a paixão


Eu permitia que minhas roupas fossem arrancadas, enquanto segurava com força seus cabelos trazendo seu corpo pra mais perto do meu, com outra mão apertava sua coxa, e subia lentamente pela sua cintura levantando sua blusa, entendendo o que eu queria, abruptamente, tirou sua blusa deixando a mostra um soutien de renda meia taça o que me excitou ainda mais diante da visão daquela lingerie em curvas tão perfeitas. I

nevitavelmente levei minhas mãos até o fecho da peça e a tirei, apalpando aqueles seios quentes e macios, Suzana deixou escapar um gemido, eu sentia meu sexo molhado, enquanto Suzana puxava enfim minha calça e a calcinha ao mesmo tempo. Estava ali completamente nua a disposição daquela mulher estonteante que roubava minha razão, que fazia eu me sentir uma virgem sendo despertada para o amor.

Suzana passeava pelo meu corpo,bebendo dele, do meu suor, sua língua percorria da minha boca até a virilha num clima provocativo, eu ansiava que ela me tomasse com urgência. Eu descia minhas mãos pelos seios dela, até sua calça, abri os botões, depois o zíper e deixei minhas mãos ali por cima da calcinha de renda sentindo-a deliciosamente ensopada, senti urgência em retirar aquela peça e mergulhar naquele líquido. Mas nesse instante, senti meu corpo estremecer, sentia no meio de minhas pernas a língua quente de Suzana me invadir, fazendo movimentos circulares, intercalando com chupadas, eu me contorcia diante dos movimentos dela,não conseguiria segurar o inevitável,deixei escapar um gemido rouco quando gozei,Suzana subia sua língua por minha barriga e seios até minha boca, a sua estava ainda lambuzada do meu gozo,quando roçou pelo meu ouvido mordiscando o lóbulo dizendo:

- Adoro seu gozo... Ele é delicioso,quero beber dele de novo...

Gemi de novo, percebendo que agora ela me penetrava com dois dedos:

- Goza de novo pra mim minha Bela...

-Ah... Ah...Suzan... - não consegui concluir a frase, e já estava obedecendo de novo sua ordem.

Ainda desejava mais,mesmo sem forças. Suzana estava sobre mim, ainda me beijando,quando desci minhas mãos empurrando sua calça que já estava aberta, ela ajudou a retirar completamente, em seguida a puxei sobre meu corpo, seu sexo estava molhado assim como o meu, e assim ela o roçava pelas minhas pernas, e pelo meu sexo, na medida que ela se movimentava sobre mim, eu mexia os quadris, sentindo que Suzana se excitava ainda mais,liberando gemidos, e gozamos juntas mais uma vez.

Exaustas,suadas,permanecemos ali abraçadas, não pensava em mais nada, queria dizer alguma coisa,mas nem saberia por onde começar,não sabia quanto tempo ficamos ali, a sensação era que o tempo havia parado . De repente, escutei um barulho estranho, em seguida uma gargalhada de Suzana, que interrompeu nosso silêncio:

-Isa... - parava segurando o riso – será que Dona Lúcia preparou o tal lanche? Meus verminhos estão rugindo você não ouviu?

Sorri quando associei ao barulho estranho que ouvira, e respondi:

-Também estou faminta, você me deixou sem forças... – ri maliciosamente.

-Eu? Mas que cara lisa você tem doutora! – exclamou me estapeando as costas – você é insaciável Belaaa.

Fiz cara de surpresa, e senti meu rosto corar, levantei me enrolando no lençol e fui até a cozinha verificar se Dona Lúcia manteve a oferta. No forno encontrei uma lasanha, a mesa estava preparada, apressei-me em trazer Suzana para saciar os seus verminhos, afinal já era tarde da noite. Estávamos sentadas a mesa, bem próximas uma a outra ela só de camiseta e calcinha, e eu vesti uma camisola curta de cetim, abri um vinho para acompanhar a lasanha, entre uma garfada e outra, Suzana me roubava beijos delicados, acariciando meu rosto, eu retribuía sujando seu rosto com o molho da lasanha e limpava-o com meus beijos no seu rosto e no seu queixo. Ela sorria, e tenho que confessar que aquele sorriso me desestruturava, tinha um brilho no olhar no qual eu me perdia...falávamos sobre filmes, música, até que ela sugeriu:

-Coloca uma música que você gosta...
Fomos para a sala, liguei o cd player, peguei os CDs a procura de um específico, o achei e deixei tocar:

“Eu quero te roubar pra mim
Eu que não sei pedir nada
Meu caminho é meio perdido
Mas que perder seja o melhor destino
Agora não vou mais mudar
Minha procura por si só
Já era o que eu queria achar
Quando você chamar meu nome...”

Ela estava ali sentada, mexendo nas capas dos CDs, enquanto eu a observava, quase que enfeitiçada por aquela visão, aquela mulher perfeita semi nua na minha sala, depois do sexo mais incrível que tive em toda minha vida, depois daquela noite,eu tinha a mais absoluta certeza que todas as transas anteriores na minha vida não tiveram a menor importância...era linda,não só seu corpo,seu rosto, mas seus gestos,seus movimentos, seu jeito de mexer nos cabelos, seu sorriso sincero,nunca me senti tão a vontade com alguém, nunca estive tão inteira...nem me importava mais com o fato de ser uma mulher, eu só sabia que a queria pra mim, naquela noite, no dia seguinte, e em todos os dias seguintes...

Começava a tocar:

“Eu, não vim aqui pra entender,ou explicar

Nem pedir nada pra mim, não quero nada pra mim...”

-Dança comigo? – Suzana disse com um sorriso tímido me estendendo a mão.

Não respondi, só segurei sua mão, envolvi meus braços no seu pescoço, ela envolveu-me pela cintura, e suavemente seguíamos a canção, aos poucos recostava-me no seu ombro,enquanto ela me apertava junto a seu corpo. O cheiro de seus cabelos, a maciez de sua pele me acendia inteira, mas detive-me em deixar meus outros sentidos se entregarem a Suzana,que cochichava no meu ouvido:

- Você dança muito bem minha Bela...

Mais uma vez não respondi, só me dirigi aos seus lábios, passando meus dedos neles os desenhando... Olhava-a como se quisesse guardar para sempre aquela imagem, Suzana acariciou meus cabelos,puxando meu rosto para mais perto me beijando com suavidade,mas intensamente. Mais uma vez, nos entregamos ao desejo,e nos amamos pela madrugada.

Acordei nos seus braços, aquele era o local que eu me sentia mais segura desde que perdera meus pais. Mesmo com os cabelos despenteados, as olheiras conseqüentes da noite mal dormida, a beleza de Suzana ali na minha cama me encantava:

- Bom dia minha doutora linda! – disse me aproximando de seus lábios.

- Hum... Com você aqui nos meus braços minha Bela,o dia tá mais que bom... Bom dia...- Suzana falou se espreguiçando.

- Sabia que você fica linda de cabelo assanhado?

- Tá me zuando é mineira? Só porque seus cabelos lisos não se assanham fica aí tirando onda é? – falou avançando nos meus cabelos os espalhando.

-Páraaaaa, uai te faço um elogio e você me agradece assim?

Ficamos algum tempo provocando uma a outra, hora ela me jogava um travesseiro na cara, hora eu avançava no seu corpo fazendo cócegas, há muito tempo eu não experimentava essa sensação de felicidade, nem sabia que existia tão plenamente. Depois das brincadeiras na cama, ouvi mais uma vez o barulho estranho vindo da barriga de Suzana, gargalhamos:

- Ai Su... Esses seus verminhos cortam o tesão pow... Já estava aqui olhando pra você imaginando coisas...- dizia intercalando com beijos no rosto,na testa, no queixo- mas agora brochou!

- Ai que vergonha Isaaa, meus verminhos são tão insaciáveis quanto você sabia?

Dei-lhe um tapa no ombro e a puxei para fora da cama:

- Pra onde você está me levando?
- Antes de saciar seus verminhos, você vai me saciar,vem tomar banho comigo... – disse-lhe mordendo meus lábios.

Aquele banho demorou mais de uma hora, Suzana passeava sua boca pelo meu corpo junto com a água, ensaboava-me apertando meus seios, minhas coxas, eu retribuía da mesma forma. Até que ela me jogou contra a parede e penetrou dois dedos depois de massagear meu clitóris, com o outro braço levantou minha perna,aumentando a abertura quando lhe pedi:

-Mais Su... Mais... Vai... - atendeu-me prontamente
Compartilhando com vocês mais uma série que descobri e acompanhei no Youtube: Hospital Central. Outra série espanhola, ainda está no ar, na décima quinta temporada, também me serviu de inspiração na minha "queda" por médicas. O casal lésbico da série é formado por uma médica da emergência de um hospital em Barcelona, Macarena ( Maca) e Esther, enfermeira do mesmo hospital. Pra quem não sabe, na Espanha, o casamento homossexual é permitido, Maca e Esther são casadas, e tem filhos juntas.

Apesar do casal de personagens fixas Maca e Esther representarem o casamento de lésbicas na série, estou começando a postar hoje os episódios resumidos do romance extra-conjugal de Maca. Veronica (Vero) é psiquiatra, e começa esse romance com Maca quando esta ainda está casada. Só pra ser do contra mesmo rs, acho elas duas mais fofas juntas do que propriamente "minha colega" Esther, apesar da relação estável do casal lésbico da série.

Tal casal já ganhou até prêmios de ONGs feministas, homossexuais, pela atuação na série. Não tenho certeza, mas pelo que andei lendo, Patricia Vicco ( Maca) e Fatima Baenza ( Esther) são também casadas na vida real, quem puder confirmar essa informação, agradeço, meu espanhol não é dos melhores, assisti uma entrevista das duas na entrega de um prêmio e foi isso que entendi...rs

Com vocês: Maca e Vero ( Suzana e Isa? kkkkkkk).

NÃO A HOMOFOBIA



Olá queridas seguidoras! Postando texto enviado pela Pollyana, bastante pertinente, uma luta que precisamos abraçar, o preconceito pode vitimar qualquer uma de nós, a punição deve ser cobrada, quem não se revoltou com a agressão sofrida com os homossexuais mês passado em São Paulo? 
Beijos a todas, e Polly, adorei, continue mandando!


Incentivo a homofobia é crime e deve ser punido com rigor
Religião não deve servir de base para discussão da homossexualidade. Sociedade está obrigada a
tratar do assunto com maior respeito aos casais do mesmo sexo. A questão do homossexualismo
deve ser tratada como uma opção sexual e independente de religião. As penas para quem incentivar
a homofobia devem ser mais rígidas e cumpridas com rigor.
A sociedade não é obrigada a aceitar casais homossexuais da mesma forma como aceita os casais
heterossexuais, mas é obrigada a respeitá-los e agir como seres racionais que somos. Aprender a
respeitar o próximo é um principio básico para se viver em sociedade e deve ser ensinado pelos pais
e aplicado pelos educadores nas escolas e, principalmente, no dia-a-dia.
Somente quando nos livrarmos de preconceitos e das visões religiosas é que poderemos discutir
de igual pra igual temas complexos como a questão da homossexualidade, antes disso não teremos
nada a acrescentar.

Meninas eu vi essa reportagem através de um Blog , e achei que deveria ser divulgado , é um perfil
no homofóbico no Twitter. Aqui está o link:

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/1,,EMI188720-17770,00.html
– No Twitter, perfil "@HomofobiaSIM" incita violência contra homossexuais