quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ai Diana!

Aí gente, sem o menor tesão pra assistir BBB, Natália indo embora, perdeu a graça pra mim...Mas vendo essa notícia aí como diria o KIBELOCO em um conglomerado qualquer, resolvi o dividir com vocês... De boa gente, não deixaram a Morango ganhar o BBB10 e o Brasil ou a Globo com suas manipulações deram a um homofóbico filho da mãe o prêmio do programa, em BBBs coloridos, está na hora de uma mulher ganhar isso, Jean já ganhou, agora era a vez uma sapatilha! Vamos lá Diana... a Globo ainda tem minha importante audiência por sua causa!

Fora da casa, Diana, do "BBB", tem uma namorada. A moça é modelo, na faixa dos 20 anos, mas não assume o relacionamento com a produtora. Durante uma conversa com Maria e Daniel, Diana chegou a comentar que seu namoro é mal resolvido.

Uma amiga de Diana contou a o EGO que as duas terminam e voltam, justamente por causa da indefinição da modelo. "Diana a adora, mas elas não conseguem manter a relação porque a moça ainda não definiu sua sexualidade. Ela ainda não sabe se é lésbica ou bissexual", disse a amiga de Diana.


fonte: EGO- NOTÍCIAS

SOCIEDADE SECRETA LESBOS - DÉCIMO SÉTIMO CAPÍTULO

Capítulo 17



O dia seguinte para Amy quase não chegou, ela estava ansiosa, precisava encontrar alguém que lhe servisse como novo affair, mesmo que só sentisse desejo por estar com uma pessoa: Esther.

A universidade estava aquele rebuliço, cada fraternidade se desdobrando para planejar e executar suas respectivas missões. A Beta-Lou, como sempre, despontava na frente. Organizadas, já divulgavam a data da feira que promoveriam no campus. Sem dúvida, a rivalidade com a Gama-Tau era um tempero a mais para atiçar as patricinhas.

As meninas quentes de Prescott já se revezavam nas tarefas para a organização do baile de máscaras. Durante os preparativos, Esther e Amy acirravam olhares. Amy sempre fingia atender um telefonema misterioso, ria como se estivesse falando com alguém muito íntimo, o que deixava Esther completamente mal humorada, Rachel era a primeira a perceber.

A loirinha se angustiava porque se aproximava o dia do baile e, até então, seu misterioso affair só existia nos pensamentos enciumados de Esther. Precisava de alguém que lhe servisse como fachada, mas ainda não elegera tal pessoa.

Como falam, há vezes que o universo conspira...

Um dia antes do baile de máscaras da Gama-Tau, um velho amigo de Amy, Philip, que morava em Los Angeles num estilo de vida completamente “alternativo”, telefonou-lhe, informando que estava de passagem pela cidade e queria encontrá-la.

Amy julgou então que seu amigo fosse o misterioso par perfeito para seus planos. Philip era sem dúvida um homem lindo, chamava atenção. Era moreno, alto, músculos muito bem definidos, olhos castanhos claros, e uma simpatia que encantava a todos.

Philip fora o primeiro namorado de Amy, até descobrir sua sexualidade, depois disso, tornou-se um grande amigo. Amy foi uma das poucas que lhe apoiara quando muitos lhe dedicaram apenas discriminação. A chegada dele não poderia ser mais providencial.

Marcaram um encontro em uma lanchonete do campus, Amy não lhe adiantara muita coisa, exceto que precisava de um grande favor. Philip nem pensou duas vezes, só afirmou sua disposição em ajudá-la no que fosse necessário.

No meio da tarde, ele apareceu no local marcado, lanchonete lotada, as meninas da Gama-Tau reunidas numa mesa acertando os últimos detalhes da festa. Uma nova cara em Prescott, especialmente de um homem como aqueles, não passara despercebida. Amy ao vê-lo, notado o burburinho e os olhares, viu a excelente oportunidade de começar a colocar em prática sua farsa. Não hesitou, saltou no pescoço de Philip, e sem que ele tivesse qualquer chance de se esquivar, roubou-lhe um beijo urgente.

O beijo deve ter demorado segundos, até Philip abrir os olhos e afastar lentamente os lábios da amiga dos seus, fazendo cara de interrogação. Notando que seu plano poderia começar mal, Amy aproximou os lábios do ouvido do amigo e cochichou:

-- Depois te explico, pega minha mão e me leva pra uma mesa vazia.

O rapaz, visivelmente sem graça com os olhares sobre ele, seguiu as orientações de Amy. Sentaram-se em uma mesa no canto da lanchonete, a loirinha nem percebeu que na mesa ao lado estava Esther, olhando fixamente e sem pudor para os movimentos dela. O olhar era tão penetrante, que até Philip percebeu quando puxou a cadeira como perfeito cavalheiro para Amy sentar-se, de frente para Esther.

-- Certo, vamos do começo, Amy Anderson... Oi, amiga, como vai? Saudades! Segundo: surtou? Como assim? O que foi aquilo? Alzheimer precoce? Esqueceu quem sou eu? Terceiro: minha calça tá com o zíper aberto? Ou é a sua que está? Porque de repente sinto todo mundo olhando pra mim, e essa morena então... Nossa... Não tira os olhos daqui...

-- Eita, calma, Phil! Vou responder tudo, mas não aqui, precisamos de um local longe de ouvidos e olhos alheios...

-- Por que será que acho que me meti numa fria vindo te ver, hein?

Tomaram um sorvete diante dos mesmos olhares atentos, Amy sempre buscando um carinho do amigo, que retribuía sem entender muito, mas desconfiava que parte do tal grande favor.

Em seguida saíram da lanchonete e caminharam até as arquibancadas vazias de um dos campos da universidade. Diante da perplexidade evidente do amigo, Amy foi contando toda sua história com Esther, sobre a fraternidade, e finalmente sobre seu plano...

-- Amy, isso é loucura! Não pode dar certo... Primeiro, essa fraternidade é uma loucura... Se sua mãe sonhar que você não está seguindo os passos da perua, você está perdida! E isso de ser escolhida... Que armadilha... Não seria uma cilada se vocês se entendessem de vez, porque está mais do que claro que vocês se querem, e isso pode estragar tudo, viu...

-- Phil, você disse que me ajudaria! Preciso dar uma lição na Esther, mostrar que também sei jogar...

-- Ai, amiga, você está é se apaixonando... Isso não vai acabar bem...

Philip não estava mesmo disposto a contribuir pra farsa de Amy, queria mesmo era colocar juízo na cabeça confusa da amiga. Toda convicção do rapaz caiu por terra quando viu entrar no campo Jonh, que parou diante de Amy, que nem se sensibilizava mais com sua presença.

-- Oi, Amy, você ainda tem convites para o baile?

-- Oi, Jonh, já vendi todos, mas algumas meninas ainda têm, vou pedir que lhe procurem.

Jonh afastou-se da arquibancada exibindo o charme típico de quem sabe que está sendo observado, deixando Philip completamente boquiaberto.

-- Amy... PELOS CACHOS DA CHER! Que homem é esse?

-- Aí pronto... Philip sossega... Não joga no seu time...

-- Garanto que ele é titular no meu time, amiga...

-- Jonh? Não... Esse foi meu alvo na missão de iniciação na Gama-Tau, mais hetero impossível.

-- Quer apostar?

-- Vamos fazer o seguinte, venha ao baile comigo, Jonh estará lá, você me ajuda com a farsa, e eu te ajudo a testar essa sua teoria...

-- Fechou!