quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sociedade Secreta Lesbos: Capítulo 33

Capítulo 33



Na mansão, Amy andava de um lado para outro, esperando o som da música vinda do estúdio cessar para enfim subir ao encontro de Esther. Sentiu-se mal por saber tão pouco da vida da mulher que amava. Teve vontade de dividir com ela aquela dor, ou ao menos ficar ao seu lado dando todo carinho que precisava. O silêncio se instalou e ela não esperou até subir, ouvindo Esther falar ao telefone:

-- Vô, como isso aconteceu? Não se preocupe, eu sei o que fazer... Logo o senhor estará livre disso, eu prometo.

Timidamente, vendo a expressão de angústia da morena, Amy indagou:

-- Aconteceu alguma coisa?

-- Sim... Meu avô foi preso pela imigração... Tenho que tirá-lo de lá antes que ele seja deportado.

-- Nossa! Esther, eu posso ajudar, meu pai é advogado, pode indicar algum amigo daqui, espere um pouco e vou com você, só preciso dar um telefonema...

-- Não! Não quero nada de sua família!

-- Calma, Esther... Minha mãe foi rude com você, mas minha família tem influência, pode ajudar...

-- Não, Amy, eu disse não! Tenho meus meios de resolver isso, por favor, não se envolva nisso.

Esther desceu as escadas as pressas, saindo sem dar satisfações. No fundo sabia que a prisão do avô se tratava de uma retaliação de Michelle, sabia muito bem o que fazer para livrá-lo da deportação.

Michelle tinha esse trunfo para ter domínio sobre a morena, assim, a primeira coisa que Esther fez foi ligar para a ardilosa Sra. Roberts.

Michelle a aguardava em sua casa de praia. Com o mesmo ar de superioridade de sempre, atendeu Esther, e num tom sarcástico se dirigiu a moça:

-- Ora, ora, ora... Veja quem retorna com o rabo entre as pernas... Você achou mesmo que podia me desafiar?

-- Michelle, faço qualquer coisa, mas tire meu avô daquela prisão, ele não pode ser extraditado...

-- Vai ser muito difícil... Terei que usar de toda minha influência, você sabe que terei que ser muito bem recompensada...

-- É, eu sei, farei o que você quiser, mas, por favor...

-- Calma... Só preciso dar um telefonema, não precisa chorar...

Michelle já previa os passos de Esther, e já havia se adiantado para livrar o avô da morena da extradição, uma vez que fora a própria, quem armou para o senhor mexicano ser preso. Retornou à sala onde Esther a aguardava, angustiada, e comunicou-lhe:

-- Tudo resolvido... Seu avô já está a caminho de casa.

-- Muito obrigada, Michelle, vou aguardá-lo em casa, então.

-- Não, você terá tempo de vê-lo outro dia, hoje você fica comigo. Pode ligar para ele e se certificar que está bem e solto, mas hoje, vamos compensar o tempo perdido...

Como sabia que não tinha opção, Esther falou rapidamente com seu avô, comprovando a veracidade da informação de Michelle, e assim foi tirando seu casaco de couro, se aproximando da Sra. Roberts, que tomou a boca com fome, sugando os lábios de Esther qual fruta saborosa, e avisou sussurrando ao seu ouvido:

-- Hoje vamos dar uma festinha de comemoração pela volta da minha cadelinha... As convidadas nos aguardam lá em cima, vamos.

Saiu puxando Esther pelas escadas. Na sala de vídeo da mansão, outras três mulheres, do mesmo porte de Michelle, estavam sentadas nas poltronas luxuosas. Na mesa de centro, carreiras de pó dispostas sobre uma fina placa de vidro, na tela de plasma um filme pornô era exibido, as garrafas e copos de whisky estavam espalhados pelo chão acarpetado.

Diante das supostas convidadas, Michelle anunciou:

-- Meninas, nosso brinquedinho acabou de chegar, é hora da diversão!

Michelle serviu um copo de whisky a Esther, que num gole só sorveu todo conteúdo. Agachou-se na mesa de centro e cheirou o pó ali disposto, certa que só assim conseguiria pagar sua dívida com Michelle naquela noite.

Aqueles eventos na casa de praia dos Roberts eram frequentes, às vezes com mais pessoas. A própria Esther já participara, fazendo sexo com Michelle para suas amigas assistirem. Imaginava que aconteceria o mesmo naquela noite.

Os planos de Michelle eram outros. Aproximou-se de Esther sensualmente deixando seu hobbie de seda cair, mostrando assim seu lingerie de renda vermelha. Despiu Esther diante das convidadas, que olhavam à morena com o desejo óbvio. As mulheres mordiam os lábios e passavam a língua por eles evidenciando a excitação urgente ao ver as curvas latinas perfeitas.

Abraçando a morena por trás e lambendo seu pescoço, Michelle fez sinal para as demais convidadas, que imediatamente se aproximaram. Uma tocava o sexo de Esther, outra tomou o lugar de Michelle e apalpou com força os seios fartos da morena.

As três iam se revezando, explorando o corpo de Esther, que não podia evitar sentir prazer com as múltiplas investidas, enquanto Michelle inalava mais uma carreira de pó.

Levantou-se e se apropriou da morena, ordenando:

-- Agora me chupa, minha vadiazinha...

Empurrou a cabeça de Esther, que foi se ajoelhando entre as pernas de Michelle, invadindo o sexo encharcado da Sra. Roberts, excitando ainda mais quem assistia aquilo.

Michelle gemia alto, na medida em que Esther colocava uma de suas pernas em cima de seu ombro, promovendo uma abertura entre as pernas de Michelle que dava espaço total para penetrar dedos e língua, provocando o gozo inevitável daquela ardilosa mulher.

As demais se sentaram no sofá, assistindo a cena, pareciam gozar juntas, se tocavam ao testemunhar o orgasmo de Michelle, que por sua vez, empurrou Esther para o chão, abrindo as pernas da morena, e introduziu dois dedos comprovando a umidade abundante em seu sexo. Assim, chamou as convidadas para beberem do gozo do “brinquedinho” dela.

Uma a uma sugaram o sexo de Esther, que se contorcia de prazer. Ali travava uma luta contra seu próprio corpo, não queria sentir nada, mas isso era impossível. O toque e as línguas pelo seu corpo a davam uma explosão de sensações. Gozou.

O que ia se seguir parecia mais com o estilo sádico de Michelle Roberts.

Michelle voltou à sala com seus conhecidos brinquedos. Sentou Esther em uma cadeira algemando ambas as mãos da morena para trás. Abriu suas pernas, e introduziu o gargalo da garrafa de whisky no sexo de Esther, a expressão de dor da morena parecia excitar ainda mais o sadismo de Michele.

Esther tentava fechar as pernas, mas com um chicote, Michele lançava mão dele, chicoteando as pernas da morena. Enquanto isso, outra a puxava para trás pelos cabelos, mordendo agressivamente os lábios de Esther.

O cenário de orgia se transformara numa sessão de tortura, ao final, Esther estava machucada, com sangue nos lábios, marcas pelas pernas e pescoço. Não segurou o choro de revolta que nem mesmo a droga e o álcool ingeridos diminuíram.

Permaneceu ali ainda presa à cadeira, sentindo o sal de suas lágrimas pelo seu rosto e corpo feridos. Lembrou-se da doçura de Amy e dos momentos juntas. Desejou tanto estar abraçada a ela. Fechou seus olhos e pensou no seu rosto angelical na tentativa de minimizar a dor que dilacerava também sua alma.

Uma das mulheres retirou as algemas de Esther, imediatamente, ainda sentindo dores por todo corpo, a morena levantou-se procurando suas roupas. Seu desejo era correr para os braços de Amy, esforço inútil. Michelle não permitiu, escondeu as chaves da moto da moça, e quase no raiar do dia, Esther achou as chaves do carro de Michelle, e não pensou duas vezes, saiu daquela mansão qual escravo fugia de uma senzala.

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