terça-feira, 30 de novembro de 2010

SOCIEDADE SECRETA LESBOS: QUINTO CAPÍTULO

Capítulo 5: O Ingresso

Olhou por baixo dos lençóis e se viu vestida em um babydoll seu. Estranhou, uma vez que aquele quarto, não era do alojamento onde estavam suas coisas.
Segurando a cabeça como se temesse que se desprendesse do corpo, tamanha era a dor, esforçou-se para sair debaixo dos cobertores e se pôs de pé, apoiando-se na cabeceira da cama.
Olhou pela janela e reconheceu a rua das fraternidades do campus, caminhou até o banheiro e ingeriu com voracidade dois, três copos de água. Nada matava sua sede.
Jogou água no rosto, e olhando-se no espelho, viu uma mancha roxa no pescoço. Imaginou o que havia acontecido no suposto encontro com Jonh, mas não conseguia se lembrar absolutamente nada da noite que antecedeu aquela ressaca fenomenal que lhe atacara.
Andou pelo quarto tentando recobrar a memória, sem sucesso. Curiosa sobre aquele recanto, abriu o guarda-roupa e surpreendentemente reconheceu suas roupas, ali guardadas.
Abriu a porta e perambulou pelo desconhecido corredor longo, com várias portas. Nas paredes, quadros de fotos, e ao fundo, o grande símbolo da Gama-Tau. Teve certeza, cumprira a tarefa do recrutamento e estava enfim na fraternidade que escolhera. E que havia acontecido, não sabia, mas saboreou um gosto de vitória sobre a petulância desafiadora de Esther, que duvidou que a loirinha conseguisse tal ingresso.
Amy teve que sufocar o grito de susto, quando sentiu uma mão lhe puxar pelo ombro.
-- Ei, loirinha calma... Você está muito assustada!
Era Laurel, tapando a boca de Amy para evitar um escândalo.
-- Laurel, o que aconteceu? Como eu vim parar aqui? E minhas coisas?
-- Ei, loirinha, calma, uma pergunta de cada vez. Mas pra simplificar, seja bem-vinda irmã. Só o que você precisa saber é que conseguiu ingressar na nossa fraternidade. Além disso, outra hora eu te conto. Deixa eu ver seu quarto.
Laurel saiu puxando Amy pela mão, até seu novo quarto. Deu uma olhada em volta e soltou um comentário intrigante:
-- É... Pra ser o quarto da escolhida, até que está simples...
-- Escolhida pra quê?
Laurel lançou um sorriso misterioso, e mudou de assunto deixando Amy com mais interrogações.
-- Então, tá de ressaca?
-- Nossa, nem me fala... Você sabe o que eu bebi?
-- Sei, e tenho um remedinho que pode aliviar esses efeitos. Vamos descer, te preparo. Mas antes, se vista melhor, tem gente que não vai gostar de você se exibindo assim na frente das outras...
-- Quem?
A pergunta de Amy ficou mais uma vez no vácuo... Laurel a apressou, e a loirinha, cheia de dúvidas, seguiu as orientações da veterana, vestindo-se rapidamente para descer até a cozinha.
Sentada à mesa da cozinha espaçosa, Amy observava Laurel preparar um chá elaborado, na sua cabeça, muitas interrogações. Não se ouvia barulhos na casa, parecia que todas ainda sofriam os efeitos na noite de ritual misterioso.
Apesar das perguntas insistentes de Amy sobre a noite passada, sobre sua completa falta de memória, e sobre ela ser a escolhida, a ruiva não se rendeu aos pedidos da loirinha, mudava sempre de assunto sem dar qualquer resposta às indagações de Amy.
-- Agora, loirinha, se prepara porque em alguns dias você mudará seu conceito sobre festa...
-- É? Por quê?
-- Será a festa de boas-vindas às novas irmãs Gama-Tau, e minha querida, as nossas festas são as melhores!
-- Quando será?
-- No próximo final de semana, os preparativos já começaram...
Amy não podia disfarçar a ansiedade, agora, dominando sua mente, junto com as dezenas de perguntas que a perseguia, desde que acordara ali. Aos poucos as demais irmãs da fraternidade surgiam na cozinha, servindo-se de alguma fruta na geladeira, outras experimentando o amargo café, enquanto Amy digeria aquele amontoado de ervas em uma grande xícara servida por Laurel.
Todas que adentravam na cozinha se cumprimentavam com selinhos, exceto em Amy, que ficou decepcionada. A boca das irmãs Gama-Tau pareciam um convite ao beijo, associou que como era novata, ainda não podia desfrutar desse privilégio.
-- Ressaca violenta, né, novata?
A pergunta veio de uma garota sentada no balcão da pia, que se lambuzava com uma torrada encharcada de mel. A visão era sensualíssima, a pele clara, os olhos verdes, os cabelos eram claros, mas só com mechas douradas. O mel da torrada descia pelo decote da camisola de seda. O mesmo mel foi recolhido com o dedo indicador da beldade, sendo levada à boca e chupado com lentidão. Por um instante, Amy sentiu um frio na barriga, e quase não piscou até responder a pergunta:
-- É, e pior que nem sei o que bebi pra estar assim.
-- Esqueça, todas nós já passamos por isso. Com esse treco aí -- apontou para a caneca -- logo você está recuperada.
Em um único pulo, aquela garota estonteante saiu da bancada, passou perto de Laurel, cochichando algo que a ruiva parece não ter gostado, deixando o ambiente sob olhar atento de Amy, que não demorou a perguntar:
-- Quem é ela, Laurel?
Laurel fez uma expressão pouco amável, e respondeu secamente:
-- Ellen. Tá no terceiro ano.
-- Bonita ela, não é?
-- Loirinha, fique longe dela, assim, evita problemas pra todo mundo...
Amy não entendeu a colocação nem mesmo o tom da colega, continuava intrigada. Terminou de ingerir aquele santo remédio que Laurel lhe preparara, e fez menção de levantar-se, quando sentiu uma mão quente, empurrando seu ombro para baixo, impedindo.
-- Está com pressa, novata?
Tomada por um calor que invadiu toda sua pele, Amy virou-se imediatamente ao ouvir a voz conhecida e arrogante de Esther.
-- Não, não tenho pressa alguma... Surpreendida por ter que me aceitar aqui?
Esther sorriu ironicamente, como se não se afetasse com o tom arredio da novata, e respondeu, encarando-a fixamente:
-- Na verdade, não... Mas confesso que cheguei a torcer pra que você conseguisse.
-- Torcer? Mas parecia exatamente o contrário... Por que você torceria pra que eu conseguisse?
-- Pra te ter em minhas mãos, loirinha...
Esther abriu um sorriso vitorioso, saiu da cozinha distribuindo orientações para as demais meninas que estavam nos corredores. Amy não podia deixar de observar as curvas impecáveis da morena, que estava vestida apenas com uma camiseta regata e uma calcinha boxe. As pernas pareciam esculpidas por alguma divindade, torneadas, brilhantes. A loirinha subiu seu olhar até aquele traseiro empinado, firme, apetitoso... Enquanto Esther mexia nas suas madeixas revoltas, envolvendo-as entre as mãos, jogando-as para o lado, deixando seu pescoço à mostra. Notou ainda nos seus braços arranhões, pareciam de unhas. Voltou à memória a cena que Amy testemunhara noites atrás, naquela cabana de madeira no jardim. Nesse momento foi consumida de um sentimento de ciúme inexplicável, pensando: Ela deve ter catado outra menininha, mas dessa vez, a garota deixou marcas nela... Desconheceu-se pensando tal coisa, mas não conseguia desviar os olhos de Esther, que com uma sensualidade arrebatadora, sorria para outras meninas, traçando algum plano para a festa que aconteceria no final de semana seguinte.
-- Amy? Alô? Loirinhaaaa?
Laurel estalou os dedos na frente dos olhos da novata, como se quisesse despertá-la de um estado hipnótico.
-- Desculpa, o que você disse?
-- Amy, eu perguntei se você estava se sentindo melhor.
-- Ah sim, estou bem melhor, muito obrigada, Laurel. Seu remédio é santo mesmo...
-- É mais um segredo da fraternidade, irmã.
Enquanto continuava o papo ameno com Laurel, Amy viu Esther se afastando em direção as escadas, cochichou algo com Rachel e subiu em seguida. Rachel era segundo Laurel, uma espécie de secretária da presidente da fraternidade, braço direito de Esther, eram também as melhores amigas. Parecia ser petulante como ela, mas era, antes de tudo, leal a Esther e a fraternidade.
Em alguns minutos, Rachel tratou de convocar as novatas para uma reunião na sala de estudos da casa. Era necessário ditar algumas regras de convivência, distribuir tarefas para a organização da festa, além de informações pertinentes às normas específicas da Gama-Tau.

Depois do almoço, todas as novatas estavam reunidas no local marcado. Em pé numa postura soberana em um jeans apertado com um top ousado coberto com um moletom no mesmo tom, a presidente da Gama-Tau, com os cabelos completamente presos. Do seu lado, sua fiel escudeira Rachel, a qual começou a dissertar os motivos da reunião.
-- Antes de mais nada, sejam bem-vindas novas irmãs gama! Todas estão aqui por mérito próprio, e gostaríamos de parabenizá-las por isso. Mas toda fraternidade precisa de regras para manter a ordem, seus hábitos, e lógico, ter seus benefícios para todos que a compõem. Vocês devem ter notado que seus pertences já estão colocados em seus quartos, foi uma gentileza nas nossas irmãs secundárias, assim chamamos as irmãs que estão aqui no segundo ano. A arrumação do quarto é tarefa de vocês, as dos demais cômodos, há uma escala que vocês receberão de Jordan, ela é a responsável por definir isso.
Apontou para uma negra espetacular, alta, cabelos muito cacheados soltos, olhos negros puxados, e um sorriso simplesmente incrível. Seu corpo era magérrimo, tinha porte de modelo.
Continuou:
-- A Gama-Tau tem um estatuto próprio, o qual vocês devem segui-lo no que diz respeito à conduta dentro da universidade, na convivência com as irmãs, respeito à hierarquia, ascensão, tudo está detalhado lá. Vocês estão recebendo uma cópia, mas para ajudar nessa adaptação, cada uma de vocês terá nos primeiros meses uma irmã guia que ajudará no que precisarem. Vocês deverão mostrar sua gratidão com pequenos favores que elas requisitarem, isso faz parte da hierarquia.
O clima entre as novatas era de expectativa, nem se perguntavam mais sobre a noite anterior. Toda aquela atmosfera tensa de cobrança e hostilidade da primeira reunião antes da tarefa de recrutamento se desfez, e pela primeira vez, todas se sentiram acolhidas e felizes por estarem ali.
-- As irmãs guias de quase todas são do terceiro ano, as terciárias, exceto por uma, que foi a escolhida da presidente, e sobre ela algumas regras são específicas... Mas isso vocês saberão com o tempo.
Amy sentiu seu corpo tremer, Laurel falara sobre uma escolhida, logo pensou nela mesma como a de Esther. Não sabia se ficava mais irritada por saber que estava mesmo nas mãos da morena, ou ansiosa para estar nas mãos quentes dela em outro sentido. E nessa expectativa, a loirinha ouviu a presidente tomar a palavra, e iniciar sua fala:
-- Todas vocês ajudarão na preparação da festa, como não sabemos ainda o talento ou a aptidão de cada uma, deixaremos à vontade para escolher qual equipe vocês irão se encaixar. Qualquer falha da festa, tomarei como ofensa pessoal, porque temos a tradição de promover as melhores festas do campus, então, pensem nessa responsabilidade.
Esther ainda deu algumas orientações acerca da festa a fantasia, tema escolhido para a festança. Advertiu sobre a qualidade das comidas e bebidas, em seguida, anunciou o nome das respectivas irmãs guia de cada novata, não citando o nome de Amy, que, logicamente, ficou intrigada, e mesmo temendo a resposta, perguntou em bom tom:
-- Quem será a minha irmã guia?
Esther sorriu, olhou para loirinha, e respondeu com sarcasmo:
-- Não lhe parece óbvio?
-- O que exatamente é óbvio?
-- Você é a minha escolhida, te disse que você estava em minhas mãos...

2ª temporada: Porque sei que é amor - QUINTO CAPÍTULO

CAPÍTULO 5 : DE VOLTA A REALIDADE


-Alô. Ok, estou a caminho - respondeu Suzana friamente.

- Alô, sou eu, pois não... Sim, chego em alguns minutos – ao mesmo tempo atendi.

Vesti o mesmo corsário que a essa altura já estava seco, Suzana emprestou-me uma camiseta, nos trocamos juntas rapidamente e nos dirigimos ao hospital.Muitos médicos foram chamados para atender as vítimas de um desabamento ocorrido por causa da forte chuva no morro do Alemão, eram muitos os feridos. 

Durante o trajeto não conversamos sobre o que acabara de acontecer conosco, ao chegarmos no estacionamento, enquanto desconectava o cinto de segurança, Suzana, me disse:

- Isabella, eu gostaria que você fosse discreta sobre o que aconteceu hoje... Quero evitar fofocas, você entende?

- Não se preocupe, doutora, eu entendo – respondi irritada, saindo do carro.

Caminhei pelo estacionamento até a entrada do hospital com passos apressados, experimentando pela primeira vez uma raiva desproporcional por Suzana. Como ela poderia ser tão insensível? O que ela pensava? Que eu sairia espalhando pelo hospital que transei com a chefe da urgência? Que tipo de pessoa ela achava que eu era? 

No fundo, o maior motivo da minha irritação era outro, desejava que Suzana se despedisse com um beijo, me dissesse algo como: nos falamos mais tarde... Como se me assegurasse que aquela noite tinha sido mais do que sexo pra ela... Porque eu tinha certeza que para mim isso era verdade. O medo de me apegar e ser decepcionada aumentava em mim aquele sentimento de mágoa diante daquele comentário de Suzana, uma vez que eu já me sentia envolvida por aquela mulher.

Entramos pela madrugada atendendo aos feridos, Jessica atendeu comigo os pacientes com problemas neurológicos, evitei ao máximo descer ao Pronto Socorro para não encontrar Drª Suzana. 

Por volta das três da manhã desci para a cantina com Jéssica e, qual não foi meu susto, ao dar de cara com Drª Suzana no balcão. 

Jessica a cumprimentou, eu desviei meus olhos dela, me dirigindo até o caixa, em seguida sentei-me a espera de Jessica. Suzana sentou-se sozinha em uma mesa próxima, por várias vezes nossos olhares se cruzaram, mas eu desviava meu rosto todas as vezes, deixando clara minha mágoa com seu último comentário no carro. 

Ao amanhecer, o Pronto Socorro estava tranqüilo, Carlos se apresentou para a troca de plantão, assim podia voltar pra casa. Guardei meu material, meu jaleco no armário do vestiário dos residentes, e fui em direção ao ponto de táxi, não estava acostumada com os horários dos ônibus e meu corpo pedia descanso urgente.

O domingo amanheceu chuvoso, o que me ajudou a dormir profundamente, apesar da raiva e da decepção sofrida na noite anterior. Aliás, a noite anterior me deu a definição perfeita de prazer, de entrega, e me violentou em seguida com a insensibilidade de Suzana. Ela foi a protagonista e antagonista daquela noite marcante. 

Só despertei no meio da tarde, meu primeiro pensamento ao acordar foi ela... Me olhei no espelho do banheiro depois de lavar meu rosto, notei no meu pescoço uma marca roxa que nunca tive, como minha pele era extremamente branca, tal marca sobressaltava facilmente, as lembranças da boca de Suzana me tomando vieram à tona, renovando meu desejo aliado a raiva despertada pelas palavras na nossa despedida.

A semana começou intensa, alguns casos clínicos interessantes surgiram, nos tomando bastante tempo em pesquisa, e realização de procedimentos para levantar o diagnóstico. Entre meus colegas, os comentários sobre as marcas no meu pescoço viraram motivo de especulação, eu fugia de qualquer comentário. Fazia questão de não descer para o Pronto Socorro evitando o encontro com Dra Suzana, entretanto, no final da semana, tal encontro foi inevitável:

- Por favor, segure a porta! - eu gritei para alguém que entrara antes de mim no elevador, sendo atendida no meu pedido.

Qual não foi minha surpresa ao entrar e dar de cara com a Dra Suzana, sozinha no elevador, me perguntou:

- Sobe? 

- Sexto andar, por favor – respondi de cabeça baixa ajeitando meu jaleco.

- Vamos para o mesmo andar, então. 

O silêncio tomou de conta do elevador, para mim aqueles dois minutos duraram uma eternidade. Não olhá-la para mim era impossível e não podia demonstrar ansiedade diante dela. Ao chegarmos ao sexto andar, andamos na mesma direção, mas eu apressei os passos a fim de me afastar dela, entretanto, Suzana me alcançou, empurrando-me rapidamente pra sala de almoxarifado no final do corredor:

- Você enlouqueceu? O que aconteceu com a discrição da Dra Suzana? - eu disse num tom provocativo.

- Pára de me chamar assim... Pow Isa... Estamos só nós aqui... Por que você está me ignorando assim? – Suzana falou com um olhar magoado.

-Eu te ignorar? Eu só estou acatando sua ordem doutora... Não fui discreta o suficiente?

- Por que você está com tanta raiva de mim? Tivemos um dia incrível juntas, nem me lembro da última vez que estive tão feliz, leve, com alguém... A noite foi absolutamente maravilhosa e você me deixa falando sozinha no carro ao nos despedirmos e me evita, me ignora a semana toda... Que decepção Isabella, eu não podia imaginar que tanta doçura vinda de você era tudo fachada... Você me usou, quando me teve, perdeu a graça não foi?

Ouvi aquilo tudo completamente confusa, já não fazia sentido o que pensei sobre Suzana ser insensível, me dei conta que saí do carro sem concluir a conversa com ela, e o que ela pediu sobre discrição não tinha nada de absurdo pensando bem. Passei a mão entre os cabelos, caminhei pelo pouco espaço naquela sala, até que Suzana aumentou seu tom de voz:

- Fala Isabella! 

- Eu... Não sei o que dizer, Suzana... Nunca senti nada parecido por alguém como senti naquele dia, a noite então, me deu a sensação que nunca havia sido beijada, tocada até aquele momento... Mas... Quando viemos para cá, você foi seca me pedindo discrição... Eu fiquei completamente insegura, atribui insensibilidade ao seu comentário, tive medo que eu fosse pra você só mais uma transa, fiquei possessa de raiva, não sei porque fiquei tão magoada... 

- Isa... Você não me deixou nem concluir, saiu batendo a porta do carro e quase correndo pelo estacionamento, em seguida fugiu de mim todas as vezes que nos esbarramos, pensei em te ligar, mas eu pela primeira vez na vida estava insegura, pensando que talvez você não tivesse gostado... E... Resolvi respeitar – Suzana falou timidamente.

- Você não sentiu meu corpo? Como poderia não ter gostado? Nunca imaginei que uma mulher pudesse me causar tudo aquilo... Aliás nem sabia que meu corpo era capaz de sentir tamanho prazer – falei nervosa.

- Isa... Minha bela... - Suzana sussurrou se aproximando.

Meu nome sendo pronunciado por aquela voz, naquele tom era doce aos meus ouvidos, era sensual, me sentia mesmo “sua bela”. Aquela expressão no rosto de Suzana, me tirou do sério, fui em direção aquela boca e a tomei, jogando seu corpo contra a mesa, Suzana entrelaçou seus dedos entre meus cabelos loiros, dirigiu sua boca até meus ouvidos lambendo o lóbulo da minha orelha gemendo e repetindo: 

- Isa, minha bela... 

Eu apertava sua cintura e deslizava minhas mãos, levantando seu jaleco entre suas nádegas cobertas por um jeans justo, desejando arrancá-lo e sentir de novo seu sexo molhado... Antes que transássemos ali mesmo, me afastei de Suzana que respirava acelerado me olhando como quem não entendesse a tortura que eu estava impondo em frear aquele amasso.

- Eu preciso... Fazer algumas coisas... – eu disse ofegante olhando para Suzana, que mordia os lábios.


- As coisas que você tem que fazer são melhores do que a que você estava fazendo? – Suzana retrucou sensualmente, dessa vez puxando os bolsos do meu jaleco me deixando bem próxima do seu corpo.

Minhas pernas tremiam, como eu desejava ser possuída ali mesmo, mas minha razão me prendia, a qualquer momento poderíamos ser surpreendidas naquela sala, então me afastei mais uma vez pois sabia que não resistiria a sua boca por mais alguns segundos:

- Suzana, não é certo... Aqui... 

Suzana calou-me com um beijo ardente, roubando minha sensatez, murmurando:

- Vamos sair daqui agora antes que eu não responda por mim... Vamos para meu apartamento... 

- O meu... E´... Mais perto... – falei com voz trêmula

Saímos do hospital sem dar muitas explicações, com uma desculpa que não passávamos bem. Em menos de meia hora eu estava chegando ao meu apartamento, aguardando ansiosa a chegada de Suzana, olhava-me no espelho, perfumei-me, ajeitava meus cabelos, parecendo uma adolescente apaixonada esperando a visita de seu primeiro namorado. 

Pudera... Nunca passei por essa sensação, nenhum garoto despertou isso, muito menos uma garota, eu sabia que eu estava descobrindo algo mais que prazer.

Em minutos o interfone toca, antes que eu chegasse para atendê-lo, ouvi que alguém atendera, então lembrei-me imediatamente: Dona Lúcia! Claro, era dia ainda, ela estava em casa! Apressei-me e me adiantei:

- Dona Lúcia, é pra mim, pode deixar subir.

- A menina em casa essa hora? Alguma coisa aconteceu?

- Está tudo bem Dona Lúcia, a senhora está dispensada, pode ir mais cedo pra casa, vou estudar com uma amiga para uma prova.

- Ah menina... Por que não me avisou? Vou deixar um lanchinho preparado, e o jantar também, pode ir pro seu quarto de estudo que eu levo a moça lá.

Antes que eu discordasse da gentileza de Dona Lúcia, afinal queria mesmo ficar sozinha com Suzana, a campainha tocou, corri para abrir, e outra vez antes que eu dissesse algo, Suzana avançou em mim me roubando um beijo cheio de paixão, sem se dar conta da senhora que nos assistia.

O momento de paixão foi interrompido pelo barulho de um prato se estraçalhando no chão, era o prato que estava nas mãos de Dona Lúcia, que soltou diante do susto de ver a cena. Tenho que confessar que a cara que aquela senhora apresentava, era de longe a expressão mais engraçada que já vira... Suzana olhava para mim com uma interrogação no rosto.

-Dona Lúcia... Eh... Não precisa preparar nada... Estamos sem fome... Vejo a senhora na segunda, mas obrigada de qualquer forma.

A senhora continuou estática, com a mão parada como se ainda estivesse segurando o prato, virou-se atordoada em direção a cozinha, enquanto eu e Suzana segurávamos o riso. 

Puxei Suzana pela cintura, e fomos trocando beijos suaves até a porta do meu quarto. Suzana saiu de minha boca, descendo seus lábios pelo meu pescoço, empurrando-me contra a parede, me suspendendo pelas pernas. Envolvi minhas pernas em sua cintura e assim ela me conduziu até a cama, me jogando nela e me despindo com agressividade.

Hoje é dia de dicas quentes!

Pois é meninas, hoje resolvi postar algumas dicas mais calientes sobre um assunto que vocês adoram (e eu também, lógico!): SEXO! Os comentários de vocês nos meus contos e nos depoimentos deixam muito claro o quanto vocês são curiosas e entendidas no assunto... Então para apimentar e aperfeiçoar esse quesito fundamental em um relacionamento amoroso.

Sexo Oral



Para a maioria das mulheres, o sexo oral é a maneira mais eficiente de atingir o clímax por proporcionar calor, umidade e suavidade no ponto certo no clitóris, a língua atiça e os lábios colados ao redor aumentam a satisfação. Inserir a língua dentro da vagina e explorar o caminho a sua volta sem pressa é a primeira dica. Importante: avise sobre o que você está sentindo para que o orgasmo iminente não seja interrompido e você fique frustrada no "quase lá".

O clitóris tem uma única função:dar prazer, por isso, é altamente sensível, assim,qualquer alteração de pressão, velocidade e movimento será sentida pela mulher, logo tal sensibilidade tem que ser explorada. Aprenda a reconhecer as reações do corpo de sua amada: durante o sexo oral, se a mulher gosta do que você está fazendo, suas coxas e sua pélvis vão relaxar e ela se oferecerá à sua boca ainda mais, se a pressão for exagerada certamente ela se retrairá.Os dedos podem ajudar na pressão entre os lábios bem próximo ao clitóris enquanto a língua o massageia.
O uso de gel com sabor, incrementos como a halls preta, gelo, podem esquentar as coisas potencializando o clímax, experimentem por que vale a pena!

Tribadismo:

Muitas lésbicas já ouviram falar no tribadismo ou no frottage (vem do francês esfregar), ou até no chamado esfreganço seco, mas ainda não perceberam o que significa, embora na realidade muitas já o tenham praticado inúmeras vezes.

O tribadismo é simplesmente o acto de roçar os genitais contra outra parte do corpo de outra pessoa. O tribadismo é muito apreciado por lésbicas pois é extremamente sensual e intenso, pois significa que os corpos se tocam, especialmente as partes íntimas. As formas de tribadismo mais comuns são: o roçar da parte genital na perna da outra pessoa, no osso púbico, ou noutra parte do corpo. Este tipo de estimulação genital pode levar ao orgasmo. Pode ser feito com, ou sem roupa, mas se tem uma zona genital muito sensível deverá sentir mais prazer com a estimulação indireta.


Continuem acompanhando, em breve outras dicas!

Por que mais mulheres estão provando o amor entre mulheres - Nova

Fuçando por aí encontrei essa reportagem que julguei interessante para lançar nossa primeira enquete, participem!

Por que mais mulheres estão provando o amor entre mulheres - Nova