segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SOCIEDADE SECRETA LESBOS: QUARTO CAPÍTULO

CAPÍTULO 4: O RITUAL


O dia esperado chegou.

Amy tratou de atiçar ainda mais John, para que ele não desistisse do tal encontro. Foi assistir ao seu treino, usando uma mini-saia e uma camiseta regata. Após alguns minutos, seu cruzar de pernas na arquibancada tirou a atenção do jogador, que tentava conter seu tesão jogando água fria na cabeça e na nuca.

A loirinha se divertia com isso, puxou do bolso um pirulito e, quase que em movimentos obscenos, o deliciou enquanto encarava John. Foi assim até o momento que as líderes de torcida entraram no campo, aí Amy se retirou sorrateiramente sob o olhar atento do quarterback.

As sete da noite, as recrutas deveriam se apresentar na casa da Gama-Tau, alguma espécie de ritual as aguardaria antes de serem levadas ao local escolhido para apresentação de suas tarefas cumpridas.

A casa estava com ares misteriosos, todos os membros vestiam capas e máscaras, e era impossível reconhecer qualquer uma. As recrutas foram vendadas e conduzidas por escadarias no subsolo da casa.

O clima era de expectativa, algumas esboçavam medo, mas Amy estava tranqüila, era a primeira da fila, uma mão quente segurava a sua, conduzindo-a. Inexplicavelmente, a loirinha sentia seu corpo arrepiar com o calor daquela mão.

Caminharam alguns metros por túneis frios, ao longe se ouvia sons de música instrumental, batidas fortes de tambores, misturadas a sons de cordas, aumentando a atmosfera de mistério.

As recrutas foram posicionadas em fileira e só aí as vendas foram retiradas, os olhos de todas se perderam naquele cenário. A Gama –Tau caprichou na produção do ritual, aumentando a expectativa de algumas, como Amy, e o pavor de outras.

Tratava-se de um descampado, mas envolvido por árvores altas. Não conseguia imaginar como John chegaria ali e logo comprovar que cumprira a tarefa. Nem de longe era o local que ela havia marcado com ele, a ordem era que marcasse o encontro para uma praça próxima aos laboratórios de física.

Todo o ambiente era cercado por tochas altas, lateralmente havia várias estacas fincadas na terra e, ao centro, uma pequena chama que saía de uma espécie de pira, à frente das recrutas, degraus de pedras, neles, o que poderia ser as irmãs gama-tau vestidas em capas com capuz, mantinham o ar misterioso.

Para qualquer leigo, o cenário poderia aparentar um templo de bruxaria ou algo parecido, algumas meninas tentavam cochichar algo umas com as outras, sendo repreendidas com uma chicoteada na areia das guardiãs da chama, que formavam um semi-círculo em volta da pira.

Amy, muito curiosa, tentava identificar algum gesto ou traço conhecido entre as mascaradas: em vão, nem ao menos sabia distinguir quem lhe conduzira. Não era possível perceber de onde vinha a música, mas ela contribuía para aumentar a tensão entre as recrutas.

E, de onde ninguém sabe, uma voz feminina surgiu, voz desconhecida, de uma mulher mais velha, que se declarou membro vitalício da gama-tau, abriu o ritual com o discurso falando sobre as armas do poder, e como deve ser a vida das mulheres que detém essa força: nunca baixar a cabeça para dificuldades, vencer tudo e todos em prol de seus objetivos e, claro, manter seus inimigos aos seus pés e seus amigos ao seu lado...

As palavras eram fortes, incisivas, inspiravam algumas, especialmente Amy que tinha certeza que a exigência para seu ingresso fora cumprida.

Foi anunciado, então, que as recrutas deveriam apresentar sua tarefa cumprida. Todas se perguntavam como, uma vez que sequer sabiam onde estavam, que dirá trazer seus alvos de sedução até ali.

As recrutas foram novamente vendadas e levadas até perto da chama. Uma série de palavras de ordem desconexas eram repetidas pelas guardiãs da chama, Amy sentiu mais uma vez a mão quente, elétrica, que lhe conduzira, tocando as suas. Sentiu em volta de sua cintura braços quentes que a envolviam por trás.

Atribuiu tanto calor à proximidade da pira com fogo, mas o calor que ela sentia vinha de dentro, uma sensação intensa tomava seu corpo à medida que sentia lábios roçarem em seu pescoço, e a mão quente segurar seu rosto, colocando alguns dedos em sua boca. Dedos suaves, nervosos... Sentiu um líquido descer por sua boca, amargo e morno, teve um impulso de colocar pra fora, mas as mãos que a envolviam prenderam seus lábios, forçando a ingestão daquele fel que desceu por sua garganta com aspereza.

Amy não sentiu mais nada, em minutos seu corpo estava dormente, o chão parecia ter degraus da altura de seus ombros, a cabeça pesava e mal podia notar as peças de roupas que usava sendo tiradas. Sentiu apenas que um tecido a envolvia.

A venda foi retirada, com uma visão turva, apertou os olhos na direção das estacas fincadas no chão e viu ali enfileirados e amarrados, homens e mulheres usando apenas roupas íntimas, identificou com dificuldade John, com os pés e mãos amarrados junto à estaca, qual acusado pela inquisição na idade média, pronto para o sacrifício.

Associou então que ali estava a representação de sua tarefa cumprida, mas o ritual ainda exigia outra tarefa das recrutas.

Pelo menos cinco meninas não conseguiram atrair seus alvos, e para elas, as futuras irmãs gama-tau deveriam firmar seu poder de sedução, ensinando-lhes como as armas do domínio de mulheres poderosas agem na conquista de seus objetivos. Era o que a mesma voz do discurso explicava.

As recrutas que não cumpriram a tarefa, seriam sacrificadas, mas não se tratava de um sacrifício humano, pelo menos algo que envolvesse sangue ou carne... Elas seriam exemplo de como o poder é capaz de dominar o corpo e os desejos latentes em cada um que se submetem a uma gama-tau.

As cinco meninas estavam à frente das estacas de madeira, com os alvos conquistados pelas demais, todos estavam visivelmente com aparência atordoada, como se estivessem embriagados ou dopados por algo.

Cabia às novas irmãs exercerem seu domínio e comandarem o que se seguiu. Diante dos olhares pervertidos das encapuzadas. O ritmo da música mudou, não se ouvia tambores nem cordas, mas uma batida sensual, eletrônica, que parecia tomar posse do corpo das meninas que foram levadas entre beijos ardentes pelas iniciadas até próximo às estacas, onde os alvos da tarefa de recrutamento permaneciam amarrados.

Amy colocava diante de John a antipática Jesse, que estava quase que possessa por um espírito vulgar, provocando-o até sentir a ereção do rapaz. Amy desamarrou-o assim como outras iniciadas fizeram com seus alvos, transformando aquele cenário de mistério em uma grande orgia entre sacrificadas e alvos, enquanto as iniciadas eram tiradas daquele festival de exposição de corpos nus pelas irmãs encapuzadas.

Amy não sentia seu corpo, mas a cena que via a excitava profundamente. Envolvida em um tecido fino, experimentava ondas de calor quando sentia o mesmo abraço quente por trás, com uma língua suplicante raspando em sua nuca, seus olhos viram as iniciadas passarem de mão em mão entre as encapuzadas, enquanto perto das estacas a orgia continuava na troca de casais.

Ela, no entanto, se mantinha envolvida, tomada pelas mesmas mãos macias e quentes que ainda a abraçava por trás, penetrava seu sexo encharcado suspendendo seu corpo a cada estocada, arrancando gemidos roucos da loirinha que acreditava estar em um sonho erótico. Ansiava em sentir aquela boca quente na sua, queria aquele corpo incendiado, mas sequer sabia se aquilo era real.

Segurava os braços que a envolviam com força, enterrando suas unhas naquela pele quente a cada movimento que os dedos tórridos invadiam suas entranhas, nunca experimentara seu corpo em brasas daquela forma, sentiu que sua vida de fato mudaria depois daquela fantasia, porque se assim o fosse, ela buscaria trazê-la para o seu mundo real.

A loirinha acordou em uma macia cama de solteiro.

Olhou em volta, era um quarto bem decorado em tons pastel, cortinas na janela, à frente da cama uma escrivaninha, do lado um criado mudo com um abajur delicado. Não reconhecia o local. Deu mais uma olhada, encontrou um guarda-roupas branco.

Fez menção de se levantar, mas não conseguiu, sua cabeça girava, o corpo estava mais pesado e na boca uma secura inédita, misturada a uma náusea insuportável, parecia uma ressaca, mas multiplicada a um exponencial desconhecido. Mas o pior de tudo, era o vazio na memória, o oco que ocupava a sua mente com interrogações sobre a noite anterior.

1ª temporada: Porque sei que é amor - CAPÍTULO 4

CAPÍTULO 4: A URGÊNCIA DE AMAR


Em um gesto igualmente impulsivo, retirei minha mão da perna de Suzana, que sorriu com minha reação. A chuva não cessava e talvez por isso, perdemos o sinal do canal que assistíamos ao filme, em seguida uma queda de energia deixou o apartamento no breu e, mais uma vez, avancei em direção a Suzana, buscando sua proteção.

Senti seu riso, ela virou-se em direção ao seu celular e o ligou para iluminar seu percurso até a estante, onde havia algumas velas decorativas, levou-as à cozinha e voltou para o meu lado, colocando uma vela na estante e outra na mesa do telefone, do lado do sofá.

Aquela penumbra definia ainda mais seus belos traços, seu rosto voltou-se para mim e num tom baixo de voz ela me pediu docemente:

- Relaxe, estou bem aqui do seu lado... Encoste aqui – falou apontando com as mãos para seu ombro.

Recostei-me sobre seu ombro nu, naquela posição, podia ver seus seios pelo decote da camisola, Suzana abraçou-me encostando sua cabeça na minha, ousei deslizar minha mão por sua cintura, deixando-nos abraçadas.

Eu podia sentir sua respiração acelerar, enquanto descia suas mãos pelos meus braços. À medida que ela apertava meu corpo contra o seu, proporcionalmente eu apertava sua cintura e, gradativamente, sentia meu corpo ser tomado por um calor incontrolável, misturado a um frio na barriga que descia para baixo do meu ventre...

Senti os lábios de Suzana quentes roçando na minha testa, sua respiração no meu rosto era quente, aquele roçar me excitava intensamente, impulsionando minhas mãos a passearem no abdômen de Suzana, que tremia com meu movimento.

Aquela dança de movimentos suaves durou alguns minutos, até que Suzana segurou meu pescoço com a mão que estava livre, deixando meu rosto de frente para o seu, fechei meus olhos respirando ofegante, dessa vez a minha asma era inocente...

Nossos corpos tremiam, até nossos lábios se encostarem, Suzana beijou-me delicadamente a princípio, até sentir minha boca se abrir, aí então ela me invadiu com sua língua quente, sugando a minha com voracidade. Eu correspondia aquele desejo seguindo os movimentos da língua e dos lábios de Suzana, esta foi impondo o peso do seu corpo sobre o meu e me deixei cair no sofá, segurando seu quadril, que buscava espaço entre as minhas pernas.

Instintivamente abri minhas pernas, enquanto subia minhas mãos por baixo da camisola de Suzana, sentindo a maciez de sua pele quente e arrepiada. Suzana movimentava-se em cima de mim enquanto suas mãos deslizavam-se por baixo daquele pijama que me aquecia, mas naquele momento pedia pra ser tirado imediatamente. Como quem escutasse meus pensamentos, Suzana abriu os botões e desceu pelo meu pescoço até meus seios, à essa altura com os mamilos rígidos, beijando e chupando em vários pontos. Nesse momento meu sexo estava inundado de tesão, percebendo isso, Suzana desceu suas mãos por baixo do elástico da calça do pijama, sentindo meu sexo molhado e trêmulo. Naquele movimento, eu apertava suas coxas, em um pedido que ela entrasse em mim e me tomasse como sua.

A sintonia dos nossos corpos era perfeita, Suzana parecia traduzir o que meu corpo pedia, assim, deixou–me inteiramente nua, devorando com sua boca cada pedaço meu, até que uma de suas mãos acariciou minha virilha. Eu já me contorcia convidando-a para me tomar inteira.

Ela não se demorou em aceitar o convite, penetrou-me com dois dedos massageando meu clitóris, o silêncio do momento foi rompido com gemidos mais altos, que não pude conter diante do prazer que sentia ali. Suzana intensificava as estocadas ajudando com movimentos de quadris sobre mim, enquanto lambia e chupava meu pescoço e meu queixo.

Quando eu estava prestes a explodir em um delicioso orgasmo, o qual nunca experimentara antes, Suzana parou, retirando seus dedos de mim, sorrindo maliciosa, sussurrando no meu ouvido:

- Ainda não...

- Como assim? Você vai me deixar nesse estado? Você é sádica por acaso? - desafiei-a com indignação.


- Quero que você goze comigo...

Continuou sussurrando, mordiscando minha orelha, descendo até meu sexo ensopado, beijando e lambendo minha virilha e deslizando até meus grandes lábios, alternando entre beijos e lambidas, afastou meus pequenos lábios com seus dedos e mergulhou sua boca ardente no meu sexo, empurrava sua língua sugando a explosão do meu gozo, eu empurrava ainda mais meu sexo na sua boca, enquanto liberava um gemido que parecia preso por vinte e três anos... Eu parecia experimentar uma libertação. Sem pensar, lambi a orelha de Suzana, que descansava sobre mim e ainda ofegante disse-lhe sensualmente:

- Quero sentir você em mim inteira... Quero sentir seu gozo... - disse isso levantando aquela camisola... Minhas mãos passearam até aquela calcinha de algodão que anteriormente me enlouquecera, e arranquei-a, puxando Suzana inteiramente nua sobre mim.

Continuei beijando-a com volúpia, e a joguei na posição contrária, ficando por cima dela, meu sexo ainda estava ensopado, e senti o mesmo no sexo de Suzana, rocei meu sexo com o seu, o que liberou gemidos roucos de Suzana, excitando-me ainda mais.

Quando me deliciava sugando seus seios, beijando sua barriga, enquanto via Suzana fechar os olhos e morder os lábios, fomos surpreendidas com a volta da energia elétrica, deixando-nos de repente tímidas com tanta luz.

Ficamos abraçadas por alguns minutos, ela acariciava meus cabelos, e eu retribuía o carinho, acariciando sua barriga. Sabíamos que havia muita coisa a ser dita, mas não existia disposição naquele instante, minha vontade era continuar o que a chegada da luz interrompera, nunca me senti tão segura e tão sedenta de alguém como estava com Suzana.

O momento de carinho foi interrompido pelos nossos celulares tocando ao mesmo tempo, era do hospital, éramos obrigadas a atender.

Bloomington - Filme

Mais uma dica de filme meninas, abaixo o link que vocês podem usar para baixar.
Uma moça que foi atriz na infância matricula-se em uma faculdade para dar um novo rumo à sua vida. Lá, ela conhece uma professora que a seduz e as duas começam um romance proibido. Quando a ex-atriz recebe uma proposta para voltar a Hollywood, o romance é posto em cheque, e ela precisará escolher entre a carreira e seu primeiro amor.





http://www.fileserve.com/file/nkZuNgy