segunda-feira, 29 de novembro de 2010

1ª temporada: Porque sei que é amor - CAPÍTULO 4

CAPÍTULO 4: A URGÊNCIA DE AMAR


Em um gesto igualmente impulsivo, retirei minha mão da perna de Suzana, que sorriu com minha reação. A chuva não cessava e talvez por isso, perdemos o sinal do canal que assistíamos ao filme, em seguida uma queda de energia deixou o apartamento no breu e, mais uma vez, avancei em direção a Suzana, buscando sua proteção.

Senti seu riso, ela virou-se em direção ao seu celular e o ligou para iluminar seu percurso até a estante, onde havia algumas velas decorativas, levou-as à cozinha e voltou para o meu lado, colocando uma vela na estante e outra na mesa do telefone, do lado do sofá.

Aquela penumbra definia ainda mais seus belos traços, seu rosto voltou-se para mim e num tom baixo de voz ela me pediu docemente:

- Relaxe, estou bem aqui do seu lado... Encoste aqui – falou apontando com as mãos para seu ombro.

Recostei-me sobre seu ombro nu, naquela posição, podia ver seus seios pelo decote da camisola, Suzana abraçou-me encostando sua cabeça na minha, ousei deslizar minha mão por sua cintura, deixando-nos abraçadas.

Eu podia sentir sua respiração acelerar, enquanto descia suas mãos pelos meus braços. À medida que ela apertava meu corpo contra o seu, proporcionalmente eu apertava sua cintura e, gradativamente, sentia meu corpo ser tomado por um calor incontrolável, misturado a um frio na barriga que descia para baixo do meu ventre...

Senti os lábios de Suzana quentes roçando na minha testa, sua respiração no meu rosto era quente, aquele roçar me excitava intensamente, impulsionando minhas mãos a passearem no abdômen de Suzana, que tremia com meu movimento.

Aquela dança de movimentos suaves durou alguns minutos, até que Suzana segurou meu pescoço com a mão que estava livre, deixando meu rosto de frente para o seu, fechei meus olhos respirando ofegante, dessa vez a minha asma era inocente...

Nossos corpos tremiam, até nossos lábios se encostarem, Suzana beijou-me delicadamente a princípio, até sentir minha boca se abrir, aí então ela me invadiu com sua língua quente, sugando a minha com voracidade. Eu correspondia aquele desejo seguindo os movimentos da língua e dos lábios de Suzana, esta foi impondo o peso do seu corpo sobre o meu e me deixei cair no sofá, segurando seu quadril, que buscava espaço entre as minhas pernas.

Instintivamente abri minhas pernas, enquanto subia minhas mãos por baixo da camisola de Suzana, sentindo a maciez de sua pele quente e arrepiada. Suzana movimentava-se em cima de mim enquanto suas mãos deslizavam-se por baixo daquele pijama que me aquecia, mas naquele momento pedia pra ser tirado imediatamente. Como quem escutasse meus pensamentos, Suzana abriu os botões e desceu pelo meu pescoço até meus seios, à essa altura com os mamilos rígidos, beijando e chupando em vários pontos. Nesse momento meu sexo estava inundado de tesão, percebendo isso, Suzana desceu suas mãos por baixo do elástico da calça do pijama, sentindo meu sexo molhado e trêmulo. Naquele movimento, eu apertava suas coxas, em um pedido que ela entrasse em mim e me tomasse como sua.

A sintonia dos nossos corpos era perfeita, Suzana parecia traduzir o que meu corpo pedia, assim, deixou–me inteiramente nua, devorando com sua boca cada pedaço meu, até que uma de suas mãos acariciou minha virilha. Eu já me contorcia convidando-a para me tomar inteira.

Ela não se demorou em aceitar o convite, penetrou-me com dois dedos massageando meu clitóris, o silêncio do momento foi rompido com gemidos mais altos, que não pude conter diante do prazer que sentia ali. Suzana intensificava as estocadas ajudando com movimentos de quadris sobre mim, enquanto lambia e chupava meu pescoço e meu queixo.

Quando eu estava prestes a explodir em um delicioso orgasmo, o qual nunca experimentara antes, Suzana parou, retirando seus dedos de mim, sorrindo maliciosa, sussurrando no meu ouvido:

- Ainda não...

- Como assim? Você vai me deixar nesse estado? Você é sádica por acaso? - desafiei-a com indignação.


- Quero que você goze comigo...

Continuou sussurrando, mordiscando minha orelha, descendo até meu sexo ensopado, beijando e lambendo minha virilha e deslizando até meus grandes lábios, alternando entre beijos e lambidas, afastou meus pequenos lábios com seus dedos e mergulhou sua boca ardente no meu sexo, empurrava sua língua sugando a explosão do meu gozo, eu empurrava ainda mais meu sexo na sua boca, enquanto liberava um gemido que parecia preso por vinte e três anos... Eu parecia experimentar uma libertação. Sem pensar, lambi a orelha de Suzana, que descansava sobre mim e ainda ofegante disse-lhe sensualmente:

- Quero sentir você em mim inteira... Quero sentir seu gozo... - disse isso levantando aquela camisola... Minhas mãos passearam até aquela calcinha de algodão que anteriormente me enlouquecera, e arranquei-a, puxando Suzana inteiramente nua sobre mim.

Continuei beijando-a com volúpia, e a joguei na posição contrária, ficando por cima dela, meu sexo ainda estava ensopado, e senti o mesmo no sexo de Suzana, rocei meu sexo com o seu, o que liberou gemidos roucos de Suzana, excitando-me ainda mais.

Quando me deliciava sugando seus seios, beijando sua barriga, enquanto via Suzana fechar os olhos e morder os lábios, fomos surpreendidas com a volta da energia elétrica, deixando-nos de repente tímidas com tanta luz.

Ficamos abraçadas por alguns minutos, ela acariciava meus cabelos, e eu retribuía o carinho, acariciando sua barriga. Sabíamos que havia muita coisa a ser dita, mas não existia disposição naquele instante, minha vontade era continuar o que a chegada da luz interrompera, nunca me senti tão segura e tão sedenta de alguém como estava com Suzana.

O momento de carinho foi interrompido pelos nossos celulares tocando ao mesmo tempo, era do hospital, éramos obrigadas a atender.

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