quinta-feira, 25 de novembro de 2010

JOGOS DE ADULTAS

Clube da Luluzinha para meninas curiosas tem uma conotação nada inocente. Descobri isso quando fui convidada para uma reuniãozinha de meninas na casa de Lilian, veterana do quinto semestre da faculdade. Não conhecia muita gente no curso, mas o fato de ter entrado para o time de futebol feminino possibilitou conhecer meninas de outros semestres, inclusive os mais avançados.
                Tatiana me fez o convite:
- Nada demais Fer... De vez em quando a Lilian faz essas reuniõezinhas, ela divide apartamento com a Priscila, a gente vê filmes, pede umas pizzas, joga conversa fora, depois dormimos por lá em colchonetes.
                Convite inocente. Aceitei. Mas ao chegar vi que a noite não seria bem a descrição que a Tati fez. No lugar de pizzas e filmes, havia música e cervejas, vodka com redbull. Lilian nos recebeu com um short minúsculo exibindo as pernas da melhor atacante do time, a camiseta colada dispensava comentários. Aos poucos as demais foram chegando, se acomodando no tapete, enquanto eu, muito tímida, bebericava pequenos goles de cerveja sentada em um banco de madeira perto do balcão da cozinha.
                Lá pelas onze, o time estava completo, além de outras meninas não atletas da faculdade. Eu já havia desistido de resistir ao álcool. Tatiana me fez provar bebidas diversas e assim eu já não estava no meu estado normal.
- É hora do “EU NUNCA”.
                A julgar pelo clima, eu imaginei que o jogo não seria nada ingênuo... Sentadas pelo chão formando um círculo, Denise, a zagueira meio máscula do time começou:
- Eu nunca beijei uma mulher.
                E só eu não dei o gole da bebida, obviamente a atenção se voltou para mim. Quando Lilian disse divertida:
- Eu nunca dei para uma mulher!
                Mais uma vez, eu não movi o copo, quando Tatiana continuou:
- Eu nunca tive desejo por nenhuma mulher.
                Notei a expectativa acerca do meu gole, e se o jogo era , não valia mentir, verti o gole tímida olhando com rabo de olho a reação das meninas à minha volta. Inevitável não observar Lilian morder os lábios segurando um riso malicioso do tipo: “eu vou te comer”.
                As perguntas ficaram picantes a ponto de me deixar com o rosto queimando não só de timidez, mas também por curiosidade e desejo de ser mais uma a beber quando se dizia:
- Eu nunca dei prazer a uma mulher.
                Agora o jogo era VERDADE OU CONSEQUÊNCIA. A garrafa vazia de LONG NECK serviu como seta no círculo, e como se fosse um dado viciado, no primeiro giro a garrafa apontou para mim e Lilian:
- Fernanda você quer me beijar?
                A pergunta do tipo se correr a Lilian me pega e se ficar a Lilian me come... Se respondesse a verdade entregaria meu desejo íntimo, se preferisse a conseqüência ela me beijaria... Mas quem disse que eu não queria ser pega? Entrei no jogo, e respondi:
- Não.
- Não o que? Você não quer responder ou não quer me beijar?
- Não quero responder. Quero a conseqüência.
                Não deu outra, a morena andou de quatro pelo centro até chegar à minha boca, chupou minha língua como se saboreasse um morango suculento, acendendo um desejo que eu nem sabia que existia em mim. Ouvi os risos, os cochichos, os olhares cheios de maledicência. Mais um giro da garrafa e dessa vez eu perguntaria a Lilian:
- Lilian, seu beijo tem outras intenções?
- Verdade: tem as piores intenções.
                Ouvi o uhull das meninas, e jogo não fazia mais sentido para mim, exceto por me excitar ainda mais vendo os casais se formando, ou trios trocando beijos e carícias pela madrugada e Lilian me devorando com os olhos. A camiseta colada evidenciava seus mamilos eriçados, o que me acendia ainda mais. Dona da situação, Lilian deixou a cerveja escorrer pelo seu decote enquanto virava a garrafa, com um dedo colheu o que escorria, lambeu o dedo, e veio em minha direção, e cochichou:
- Vem comigo.
                Iria para qualquer lugar que ela me levasse, queria as piores intenções da veterana. Segui Lilian que parou na área de serviço do seu apartamento, único local onde não havia nenhum casal se amassando. A morena com os braços cruzados me disse olhando-me dos pés a cabeça:
- Está pronta para a verdade Fernanda?
- Ansiosa por ela...
                Lilian sorriu, apertou-me contra a máquina de lavar, tomando minha boca com sua língua nervosa, quente, mordendo meus lábios, suas mãos percorreram meu corpo tocando-o acintosamente, meus seios e habilidosamente abriu o zíper de meu short introduzindo seus dedos em minha cavidade molhada, minha vagina encharcada pareceu esperar por aqueles movimentos a vida toda, gemi, gritei enquanto Lilian empurrava mais forte sua mão depois de descer meu short e minha calcinha, os movimentos de vai-e-vem me suspendiam, eu abri minhas pernas ainda mais oferecendo meu sexo pulsante e ensopado, empurrei a cabeça dela entre minhas pernas e Lilian não demorou até mergulhar sua língua ali, alternando com os dedos e a língua, chupando, lambendo, revelando as piores intenções da sua verdade.
                Agora eu podia responder que “nunca dei para uma mulher”, “nunca dei prazer a uma mulher”. O clube das Luluzinhas naquela noite me mostrou um novo universo um novo jogo nada ingênuo, nada inocente, mas delicioso, o jogo que só mulheres sabem jogar, ainda bem!

6 comentários:

  1. isso me lembra I don't do boys
    http://www.youtube.com/watch?v=cUiOgcuD_x0

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  2. Se for possivel posta mais meel...
    Beijos a todas

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  3. Nossa parabens!! adorei de verdade!! realmente essas reunioes kkkkkkkkkkk tem muita coisa atras delas kkkkkkkkk parabens bjs

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  4. opaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... sempre tem um joguinho no meio ne??? ahahahaha... eu que o diga. ops...

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